segunda-feira, 22 de março de 2010

PARTE 2 = O DESTINO DA HUMANIDADE


PARTE 2

Jesus, a maior prova da economia divina.

Ele veio ao mundo atestar a economia divina ao dizer “Eu e o pai somos um”. Ele não estava exigindo para si o direito de divindade. Ninguém mais do que ele separou a pessoa da Trindade, definiu claramente os papéis de cada um no exercício da divindade. João diz claramente: No princípio era o verbo, o verbo estava com Deus e o verbo era Deus O evangelista conhecia a teoria platônica do verbo, dentro dos dois universos: o fenomenal e o ideal. O verbo segundo Platão era um ser que transitava entre os dois universos, o fenomenal que é esse onde vivemos e o ideal onde habita Deus. Somente o Verbo poderia visitar os dois universos, era uma espécie de homem-Deus, o que para João era o suficiente para identificar com a figura de Jesus. Então segundo João “no princípio era Jesus, Jesus estava com Deus e Jesus era Deus. Notemos na harmonia das pessoas da Trindade não há três deuses e sim um Deus que era o Pai, o seu filho, e uma entidade feminina que era o E. Santo. Paulo descreve com sutileza profunda a relação de Jesus com Deus ao dizer: “o qual subsistindo em forma” de Deus, não considerou o ser igual a Deus (o que segundo Paulo seria uma forma de usurpação-Filipenses 2.6) Jesus não teve por usurpação ser Deus, mas ao dizer: eu e Pai somos um estava mostrando a harmonia que havia entre ambos, figura, aliás, que ele através de Paulo mostra a figura do casamento em que marido e mulher são apenas um, embora sejam duas pessoas. Se Jesus fosse Deus como ele poderia ter morrido?. Quando lhe perguntaram a respeito da sua vinda ele respondeu: “Daquele dia e hora, porém ninguém sabe, nem os anjos do céu,nem o filho, senão só o Pai”- Mateus 24.36 portanto apesar da extrema comunhão entre filho e Pai, há coisas do Pai que nem Jesus sabe, numa demonstração de que filho e Pai tem suas diferenças.

II - As moradas do Senhor – começa o apocalipse

João 14.2 – “Na casa de meu Pai há muitas moradas, se não fosse assim, eu vo-lo teria dito: vou preparar-vos lugar” um dos versículos mais lido, todavia mal interpretado da Bíblia. Muitos interpretam como se Jesus tivesse dito que vai nos preparar lugar. Ele afirma categoricamente que na casa do Senhor há muitas moradas e para reiterar essa verdade diz ainda que se Deus não nos houvesse preparado aí sim ele iria nos preparar lugar. A pergunta a essa altura é a seguinte: Que moradas são essas? E onde estão essas moradas?.
Ora, Deus fez o universo com bilhões de planetas e ao que parece ele só ocupou um planeta – a terra. É como se alguém que vive sozinho construísse uma casa com 80 quartos e cinqüenta salas. Será que a terra um planeta pequenino, o planeta Júpiter é noventa vezes maior que a terra, seria o único a ser habitado? Isso contraria toda a teoria da economia divina, com um desperdício de planetas desabitados. Por outro lado em Lucas 16.26 Jesus adverte para a impossibilidade de alguém aqui da terra poder se comunicar pessoas que estão no outro lado da vida. O que queremos expressar é que a terra é como um oveiro a produzir vidas que irão povoar esses planetas ou moradas segundo o linguajar de Cristo. Mas aí surgirão perguntas e problemas que serão analisados a partir dessa afirmação.

Como é que acontece o “juízo final”?

Assim como na língua hebraica não existe nem presente nem futuro no tempo em que vivemos. Toda pessoa que morre é julgada na hora e como diariamente morrem milhares de pessoas Jesus continua separando bodes de ovelhas, não há purgatório nem lugar de espera, senão Lázaro estaria esperando o julgamento final, bem como Jesus não diria ao ladrão da cruz: hoje mesmo estarás comigo no paraíso. As pessoas ao descansarem da sua vida aqui passada serão julgadas imediatamente. A própria física nos fala de dois universos: o universo matéria e o anti-matéria. Há planetas que são do universo matéria que chamamos de paraíso e o outro é universo anti-matéria cuja presença de Deus inexiste é o que chamamos de inferno.Muitos falam em ir para o céu, o que é impossível e não recebe apoio bíblico algum, o céu é a morada do altíssimo. O justo herdará a terra, paraíso visto pelo autor do Apocalipse. Imaginemos que nesses oito mil anos de existência humana o número de salvos já ocupou mais de 1.000.000 de planetas aproximadamente e da mesma sorte com os perdidos.

Como viverão as pessoas nessas moradas?

A primeira epístola de Paulo ao Corintios no capítulo 15 responde a todas as questões de como serão os corpos dos ressuscitados e sua atividades nas novas moradas. Assim como Jesus ao ressuscitar atravessou paredes só com o poder da mente, assim seremos nós. A ciência afirma que durante toda nossa existência só gastamos 20% da nossa capacidade mental o restante será gasto após a nossa resurreição. Não precisaremos de carros, telefones, e demais tecnologias nossa mente será o suficiente ainda mais que estaremos livres do ódio, do ciúme, da inveja, da ambição e outros sentimentos negativos, que nos limitam, a vida será um paraíso mesmo. A nossa vida será novamente eterna e a morte será algo abolido no paraíso. Nossa existência será tão harmônica que soará como música, aquela citada nas Sagradas Escrituras que o povo pensa que será um coral celestial dado que a música é a harmonia dos contrários nós continuaremos a ser o que somos com nossa personalidade, porém despida dos maus sentimentos.
Quando vier o fim, ou seja, quando esse “oveiro” deixar de produzir e a terra ardendo se desfizer, Jesus entregará o poder que Deus lhe deu, ele mesmo virá morar conosco e se submeterá a vontade do Pai e será como um de nós (I Corintios 15.24,28).

III - O porquê da segunda vinda de Cristo

A segunda vinda é uma oportunidade que Deus dará para o arrependimento coletivo, uma segunda e mais definitiva chance de arrependimento, muitos por certo irão se arrepender da vida que estão levando e buscarão na segunda vinda de Cristo a oportunidade de se salvar, é a longanimidade de Deus elevada ao grau máximo o que não impedirá que muitos rejeitem o Filho de Deus e prefiram à nova morada sem a presença de Deus junto a si. Jesus é bem enfático nos sinais da sua vinda buscando conscientizar o povo da necessidade de aceita-lo, mas como nos dias de Noé o povo vai rir desses sinais, como já está acontecendo em nossos dias.

IV - Homens iguais a anjos, o que é isso?

Mateus 22.30 Jesus afirma que no paraíso os homens serão iguais aos anjos. Em que sentido ele disse isso?
Primeiro, no que concerne ao poder dos anjos, seja de deslocamento, poder mental, etc.
Segundo, na parte sexual – sabe-se, segundo Freud e outros cientistas, confirmado por relatos bíblicos que o sexo tinha duas funções: a) a perpetuação da espécie, através dos filhos; b) provocar prazer para atrair o companheiro (a) e torna-lo cada vez mais próximo de si
Ora, no paraíso não haverá casamento nem sexo, porquanto não existirá mais nascimento de pessoas, nem união sexual, ficando o sexo, esta opção de prazer e origem de tantos males fora das perspectivas humanas. As pessoas podem se reconhecer, mas não haverá sentimento de posse, ciúme ou coisa semelhante.

V – A motivação da obra de Deus

Na epístola de Paulo aos Corintios capítulo 13, ele nos mostra o sentido de toda a obra de Deus. Discutindo a problemática da Igreja no que concerne aos dons mais importantes o apóstolo de um modo didático e ao mesmo tempo dialético procura explicitar o amor como o dom mais importante e quiçá o único e verdadeiro dom a ser cultivado pela igreja, coloca os demais como secundários e até descartáveis. Segundo ele, línguas, profecias, ciência e fé são importantes, mas não se igualam ao amor, faz questão no final do capítulo de mostrar que no paraíso só existirá um sentimento, o amor. Para que línguas se todos falarão um só idioma, profecia só tem valor no tempo da sua execução e no paraíso só haverá presente, as ciências já terminaram seu ciclo, não havendo mais nada a criar e a fé é para os que crerem no que vai acontecer o que não é o caso do paraíso onde tudo já aconteceu. Mas o amor não. Nele e para ele se voltam todas as nossas ações. Quem lê os versículos quatro a oito identifica o cidadão das novas moradas, aquele a ser imitado e o objeto de toda felicidade proposta por Deus para a humanidade.



ESTE ESTUDO TERMINA AQUI, LOGO MAIS TEREMOS OUTROS ESTUDOS E ESPERO QUE TENHAM GOSTADO!!!

PROF. DR. JOSÉ EDNALDO CAVALCANTI (TODA OBRA FEITA POR MIM)

quarta-feira, 10 de março de 2010

O DESTINO DA HUMANIDADE

Introdução

O presente estudo visa expor de modo claro, sucinto e didático o plano de Deus para com a sua criação, que envolve também a criação do próprio universo. Através da Bíblia vamos acompanhar toda a trajetória divina na busca de realizar seu plano de construção da humanidade desde as suas origens até o final (sit) dos tempos. Para isso vamos acompanhar capítulo após capitulo o desenvolver existencial do plano divino.

I - A doutrina da economia divina – Gênesis 1.1-10

No início “criou Deus os céus e a terra” esta expressão narra tudo o que Deus imaginou para o universo, foi uma espécie de lead jornalístico, onde tudo se diz com uma frase só. Começa aí a economia divina, Ele não gastou um livro de palavras para demonstrar seu plano de criação. Fez a natureza, não por completo e deixou-a se completar aos poucos. A terra no início era líquida, como Saturno ou outros planetas do sistema solar. Aos poucos ela foi se solidificando, as árvores foram crescendo e dando seus frutos. É dito que o Espírito Santo a semelhança de uma ave quando choca, vai dando calor e organizando os ovos para propiciar um nascimento correto. Observa-se que Deus vai ordenando que a criação por si só se desenvolva e vai conferindo os resultados e dá sua nota final: “é bom”.

A criação homem

Após o termino da criação da natureza Ele, no capítulo 2 arruma um local para o homem viver, de modo que nada faltasse. E finalmente Ele cria o homem...! Ora todos os animais foram criados aos pares, mas com o homem foi diferente, criou um só completo, o que em filosofia se entende que ele criou o homem com a personalidade completa. Era hermafrodita, ou seja, ele poderia se multiplicar sozinho. Porém Deus resolveu dividi-lo em dois, tirou a parte fêmea dele e produziu a mulher. Mas ao fazer isto ele não recompôs a personalidade deixou-o divididos com meia personalidade para obrigar o homem a se unir a sua fêmea para: primeiro, voltar a ser uma personalidade completa; e segundo, para levá-los a se reproduzirem. Daí o homem foi chamado de ish e a mulher de ishar que quer dizer a do homem.

A economia demonstrada na prática – Gênesis 3.15: Romanos 5.12.

Ao pecar o homem ficou sabendo que seu pecado se estenderia ao restante da humanidade com conseqüência até na natureza. Porém acenou com a salvação através de apenas um sacrifício. O apóstolo Paulo mostra de modo simples, mas cabal, a obra de Cristo como redentora do pecado do primeiro homem. Romanos 5-8.

Velho Testamento, o memorial da economia.

Com Abraão Deus cumpriu sua promessa de transformá-lo em uma nação, mesmo na velhice do patriarca e na esterilidade de sua mulher, fez sem milagres, sem pompas nem circunstâncias. O termo milagre é visto na teologia como uma providência extraordinária, algo que só se realiza raramente e não de modo vulgar senão não seria extraordinária. Quando o povo quis enganar a Deus construindo uma torre que fosse tão alta que se Deus quisesse mandar um novo dilúvio, haja vista que eles não paravam de pecar, as águas não alcançariam a torre. Deus poderia mandar raios para destruir a torre, mas como não fazia parte da sua economia Ele simplesmente espalhou “línguas estranhas” entre o povo que falava uma só língua o que se tornou sinal de castigo aquelas línguas que separou os povos. Somente em Pentecostes é que Deus mandou línguas compreensíveis para as 13 nações que ali se congregavam, ali sim foi sinal de bênçãos. O próprio Abraão sentiu a economia divina ao convencer o Senhor a não destruir as duas cidades repletas de homossexuais se existisse um pequeno grupo que não praticasse aquele tipo de luxúria, infelizmente isso não aconteceu obrigando Deus a tomar medidas extraordinárias como destruir as duas cidades. Samuel sentiu bem de perto a economia divina a escolha de David para o reinado. Quando Deus ordenou que ele fosse à casa de Jessé escolher o rei, o profeta se queixou se as pessoas descobrissem seu intento ele poderia ser morto como traidor (I Samuel. 16.) Ora, o Senhor podia enviar seus anjos para proteger o profeta, mas Ele simplesmente ensinou um estratagema a Samuel. Ele levaria um animal e diria que iria fazer um sacrifício ao Senhor na casa de Jessé e ali aproveitaria a oportunidade para escolher o sucessor de Saul.


CONTINUA...

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