tag:blogger.com,1999:blog-36047871564139136402024-03-12T17:01:10.356-07:00O SABER DA ALMAA intenção é descobrir aos olhos da humanidade coisas que ela nunca refletiu, ou seja, uma prática que se opõe a práxis e pior ainda ao nada existente.Dr. Ednaldo Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/05355754651316576666noreply@blogger.comBlogger14125tag:blogger.com,1999:blog-3604787156413913640.post-85779790106203647512011-02-02T12:45:00.000-08:002011-02-02T12:50:04.256-08:00APRENDENDO FILOSOFIA II<span style="font-size: large;"><b>Significados da filosofia</b></span><br />
<br />
1. Filosofia como “insatisfação do saber” – Jules Lachelier<br />
1.1. Entende-se como ultrapassagem dos limites do conhecimento<br />
1.2. Sugere-se voto em favor do novo<br />
1.3. Supõe-se critica ao conhecimento estabelecido<br />
2. Como mito: funções do mito<br />
2.1. Revelar ao mundo os mistérios, ansiedades e medo do ser humano, a função da filosofia os descobrir os mistérios do discurso humano.<br />
2.2. Re-velar – esconder do mundo as fraquezas humanas – é função de a filosofia elaborar sistemas de pensamentos que reduzam a mensagem do orador ou autor da mensagem tornando-a esotérica e fechada ao leigo<br />
3. Filosofia como “weltanshaunng” – posição do homem face ao mundo que ele vê:<br />
3.1. Supõe cumplicidade com os fatos-o filosofo não é espectador é partícipe<br />
3.2. Sugere iconoclastia, quebra de tradições, ídolos, lendas, costumes.<br />
3.3. Sugere um environement, não apenas testemunhas, mas participante.<br />
<br />
<span style="font-size: large;"><b>Características da filosofia</b></span><br />
1. <u>Docilidade</u>: (uma coisa sei... é que nada sei!) – o autor desta frase foi Sócrates, o grande filósofo grego. que entendia o conhecimento como algo a vir-a-ser e nunca de forma acabada como normalmente se acha. Quem afirma que sabe de tudo quase sempre não sabe de nada.<br />
<br />
<br />
2. <u>Dúvida metódica</u> – (de tudo quanto a ti disserem, duvides... para provar!) Descartes foi o autor desta máxima, oferecendo o benefício da dúvida para todas as afirmações, venham de onde vierem. Na Bíblia temos o exemplo da dúvida metódica por parte de Gideão às promessas dos anjos. Duvidar não deve ser um falta de confiança em quem afirma e sim a busca da comprovação, até em favor de quem proclama o que julga ser verdade.<br />
<br />
<br />
3. <u>Abertura</u> – é o requisito exigido de quem deseja filosofar. Estar aberto a questionamentos, reposição de idéias ou pensamentos, correção de raciocínio, são algumas atitudes de quem se dispões a debater qualquer assunto. Todavia, abertura não quer dizer falta de convicção de certeza do que diz. Não podemos ficar mudando de idéia toda vez que somos questionados.<br />
<br />
4. <u>Propriedade dos termos</u> – a língua pátria e difícil de ser dominada, os termos que usamos podem ser unívocos, dúbios, equívocos ou até de duplo ou triplos sentidos engajados no contexto em que os estamos inserindo. Por outro lado o regionalismo oferece mudanças de sentido no âmbito da cultura além do neologismo surgido com o avanço da tecnologia, daí o cuidado no uso dos termos, pois quanto maior for o nível de intelectualidade de uma pessoa mais dela se exige exatidão de pensamentos expresso nas palavras.<br />
<br />
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<br />
6.<u> Clareza de pensamentos</u> – isso era o que Ortega Y Gasset exigia de todo filósofo, o que ele denominava de cortesia. Infelizmente essa característica não é seguida pela maioria dos discípulos de Sócrates e Platão. Como dissemos na introdução, criou-se uma barreira entre os “filósofos” e a massa ignorante dos não-filósofos que é todo o resto. O bom filósofo ~ é aquele que demonstra muito conhecimento e pouco esclarecimento. Que após ouvi-lo você fica sem saber de nada, apesar da admiração pelo orador. Alguns requerem o uso de um dicionário para tentar compreender o que foi dito. Soubemos de um orador filósofo que após usar um termo inusitado usava sinônimos para explicar o exato sentido, no que foi vaiado por grande parte do auditório, vaias provenientes de filósofos mais antigos. Uma das características de Jesus era o seu discurso, que era entendido até pelas crianças.<br />
<br />
7. <u>Neutralidade de interpretação </u>– o religioso lê com bastante desconfiança a obra de cientista ateu e vice-versa. Quando você vai ouvir um orador que a priori recebeu a classificação oposta aos seus padrões de cultura, dificilmente você fará uma interpretação precisa. Às vezes o preconceito racial faz com que o orador que se vai ouvir não seja bem aceito nas suas perspectivas culturais o que o leva a não interpretar com neutralidade o que se está dizendo. Esses erros são comuns nas nossas interpretações. Quantas preciosidades são encontradas nas latas de lixo de nossas pesquisas da mesma sorte podemos ouvir mensagens maravilhosas de pessoas que nem esperávamos. É de boa recomendação examinar de tudo e retermos o que é bom, segundo o apóstolo Paulo. Deus nos deu dois olhos e dois ouvidos e apenas uma boca. Dentro dessa proporção devemos pautar nossa pesquisa.<br />
<br />
8. <u>Correspondência entre o discurso e a fática</u> – essa característica é tão importante que a filosofia dedica um capítulo inteiro a ela. É denominada de Ética filosófica. Faça o que eu digo e não o que eu faço essa tem sido a regra de latão da maioria das pessoas, principalmente aqueles que assumem cargos públicos. Esses discursos de candidatos são melhor exemplo dessa regra de latão. Promessas não cumpridas, princípios não seguidos fazem parte desse mosaico de enganos dos nossos homens públicos candidatos a cargos de chefia ou de liderança. O pior é que essa cobrança de coerência parte principalmente dos que não seguem a regra de ouro. Sujam as ruas e cobram do poder público a limpeza das mesmas, elogiam a honestidade, mas fazem agrado as espertezas dos filhós no trato com os coleguinhas.<br />
<br />
9.<u> Buscar uma práxis</u> – é a descoberta do sentido e significado da própria existência. O dado significativo da vida é o élan, a música central de uma ópera que a motiva e conduz todos os elementos da mesma. Uma vida sem sentido nos deixa com a sensação que Hegel chamava de nihil, ou seja, que não somos nada e nem sabemos o que procuramos. Há uma indagação a ser feita todos os dias: o que estou fazendo aqui? O que é a minha vida? Para onde estou indo? A filosofia nos remete a proposta de Sto Tomás de Aquino que propõe uma revolução filosófica. É pensar a vida desde o começo, os fatos que nos levaram a isto ou aquilo. Depois vamos revendo cada ato até formarmos um conceito de nossa vida atual, aí teremos a nossa práxis de vida.<br />
<br />
10.<u> Distanciamento</u> – entendemos por distanciamento o “estar na chuva e não se molhar” Para exemplo citemos uma reunião de sindicato. Nela todos estão motivados pela revolta contra os patrões, há xingamentos, palavras de baixo calão, ofensas aos chefes, etc. Todos participam do mesmo sentimento como se fosse um só. Porém há alguém que se mantém a distância que embora partilhe o mesmo sentimento não extravasa em atitudes e palavras o que está sentindo que ouve as desculpas dos patrões permitindo uma análise mais profunda dos problemas da reunião. Ela ouviu os dois lados, filtrou as querelas e pode assim fazer um juízo imparcial da problemática e oferecer soluções que possivelmente agradará os dois lados. É este distanciamento proposto pela filosofia. É estar na chuva, ou seja, fazendo parte com os outros dos debates, das lutas, das batalhas, mas sem se molhar sem ser “um Maria vai com as outras” do vernáculo popular, alguém que “segura o pau da bandeira” sem saber por que, acompanha sim, ouvindo, analisando os exageros, as provocações sem sentido para poder oferecer soluções sensatasproduto de uma mente que age livre das paixões guiada apenas pela razão.<br />
<br />
11. <u>Sutileza</u> – A Bíblia nos exorta para termos cuidado com o “dia das pequenas coisas” e com razão. Quem atenta para a obra de um pedreiro fazendo o embosso de um teto, jogar a massa pra cima de modo que ela não caia em sua cabeça, vai aí jeito e a força medida do profissional competente, e que dizer da paciência de um relojoeiro, ajustar peça por peça auxiliado apenas por uma lupa em um dos seus olhos. Que dizer das pequenas maravilhas do universo, de como as aves alimentam seus filhotes, como os animais pequenos fazem para escapar dos predadores bem maiores. São essas pequenas coisas que o filósofo tem que observar, as grandes todo mundo faz, mas o ensino que as pequenas coisas nos dão são inexcedíveis. A sabedoria ancestral oriental fixa-se sempre na observação das pequenas coisas. Animais como o mosquito, o besouro são um ótimo observatório para os hindus e demais asiáticos. O Senhor Jesus era voltado para as pequenas coisas: as crianças, as sementes, o velador sobre a mesa, o pequeno grão de areia foram preciosos instrumentos pedagógicos nas mãos do sublime mestre. Cabe ao estudioso da filosofia atentar para esta característica se quiser ser bem sucedido na busca da sabedoria.Dr. Ednaldo Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/05355754651316576666noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3604787156413913640.post-80383142019138880612011-01-19T05:26:00.000-08:002011-01-19T05:26:27.258-08:00APRENDENDO FILOSOFIA<link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CFamilia%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><o:smarttagtype name="PersonName" namespaceuri="urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags"></o:smarttagtype><style>
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<div class="MsoNormal" style="margin-left: 57pt; text-align: justify; text-indent: -31.35pt;"><span style="font-size: 14pt;"><b>Introdução ao estudo</b><o:p></o:p></span></div><br />
<div></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 57pt; text-align: justify; text-indent: -31.35pt;"><span style="font-size: 14pt;"> Se há algo difícil ou quase impossível é aprender filosofia, primeiro porque, quase sempre quem se propõe a ensinar pouco conhece da mesma, devido a pouca formação de filósofos e conseqüente obrigatoriedade do ensino nas escolas de ensino médio, a tarefa de ensinar ficou por conta de professores de história, sacerdotes religiosos e outras disciplinas ligadas à filosofia. No ensino médio o problema é menor, pois aluno ainda não aprendeu a essência da verdadeira filosofia, todavia quando se trata de curso superior à coisa fica feia<b> </b>dado que o termo filosofia é usado em quase todo o curso dando certa noção do que seja a disciplina em si,<o:p></o:p></span></div><br />
<div style="text-align: justify;"></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 57pt; text-align: justify; text-indent: -5.7pt;"><span style="font-size: 14pt;">Por outro lado há uma verdadeira “máfia” de professores de filosofia que argumentam que a filosofia se ensinada para todos irá se tornar algo vulgar fazendo-a perder o status de rainha das ciências nivelando-se por baixo com as demais disciplinas. Em terceiro lugar há entre os próprios filósofos uma certa querela na interpretação de textos de caráter pedagógico e cada autor de livro faz sua própria divisão mudando os campos pedagógicos colocando esta ou aquela parte da filosofia num campo diferente do outro autor, <st1:personname productid="Em suma. Filosofia" w:st="on">Em suma. Filosofia</st1:personname> não é difícil de aprender, difícil e filtrar as idéias que os filósofos têm da parte da disciplina.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 57pt; text-align: justify; text-indent: -5.7pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 57pt; text-align: justify; text-indent: -5.7pt;"><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CFamilia%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><style>
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</style> </div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 22.8pt; text-align: justify; text-indent: -5.7pt;"><span style="font-size: 14pt;"><b>Filosofia conceitual</b><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 40.35pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: 14pt;">1.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-size: 14pt;">Conceito etmológico – Pitágoras – <i>amante da sabedoria</i>-conta à história que um dia alguém chamou Pitágoras de sábio tendo grande mestre da matemática respondido que ele quando muito era um filósofo, um amante, um curioso a respeito da sabedoria.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 40.35pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: 14pt;">2.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-size: 14pt;">Conceito de amante – a palavra amor apresenta três significados:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 58.35pt; text-align: justify; text-indent: -36pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;">2.1.1.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;">eorsw = </span><span style="font-size: 14pt;">paixão, atração física, carnal.</span><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 58.35pt; text-align: justify; text-indent: -36pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;">2.1.2.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;">filos = </span><span style="font-size: 14pt;">amizade, sentimento fraternal.</span><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 58.35pt; text-align: justify; text-indent: -36pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;">2.1.3.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;">ágpe = </span><span style="font-size: 14pt;">dar-se, dar de si em favor do objeto amado.</span><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 58.35pt; text-align: justify; text-indent: -36pt;"><span style="font-size: 14pt;">2.2.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-size: 14pt;">Conceitos de sabedoria:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 58.35pt; text-align: justify; text-indent: -36pt;"><span style="font-size: 14pt;">2.2.1.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-size: 14pt;">Como vida correta<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 58.35pt; text-align: justify; text-indent: -36pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;">2.2.2.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-size: 14pt;">Como interpretação da vida</span><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 58.35pt; text-align: justify; text-indent: -36pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;">2.2.3.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-size: 14pt;">Como busca de significado</span><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 58.35pt; text-align: justify; text-indent: -36pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;">2.2.4.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-size: 14pt;">Como pesquisa diligente da verdade</span><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 40.35pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: 14pt;">3.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-size: 14pt;">Conceito didático “É uma reflexão, radical, rigorosa e de conjunto sobre os problemas que a realidade apresenta” - Demervel Savian.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 58.35pt; text-align: justify; text-indent: -36pt;"><span style="font-size: 14pt;">3.1.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-size: 14pt;">Corolários deste conceito:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 58.35pt; text-align: justify; text-indent: -36pt;"><span style="font-size: 14pt;">3.1.1.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-size: 14pt;">Reflexão – há três sentidos para o termo reflexão<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 76.35pt; text-align: justify; text-indent: -54pt;"><span style="font-size: 14pt;">3.1.1.1.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-size: 14pt;">Begenung - da língua germânica que quer dizer “debruçar-se sobre”<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 76.35pt; text-align: justify; text-indent: -54pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;">3.1.1.2.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-size: 14pt;">Re-flexão – segundo Paul Recouer é “ver-se duplamente”</span><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 76.35pt; text-align: justify; text-indent: -54pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;">3.1.1.3.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-size: 14pt;">Rerflexioni – Tomás de Aquino definia como “volta sobre o pesquisado”.</span><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">Como busca de uma nova realidade.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 58.35pt; text-align: justify; text-indent: -36pt;"><span style="font-size: 14pt;">3.2.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-size: 14pt;">Radical – busca nas origens de forma impessoal e até mesmo científica<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 58.35pt; text-align: justify; text-indent: -36pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;">3.3.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-size: 14pt;">Rigorosa – a verdade acima de tudo</span><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 58.35pt; text-align: justify; text-indent: -36pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;">3.4.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-size: 14pt;">Do conjunto – visão global do objeto da pesquisa</span><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;"> </span><span style="font-size: 14pt;">eliminando aporias e cingindo-se as verdades.</span><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 40.35pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: 14pt;">4.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-size: 14pt;">Plano tridimensional do conceito de filosofia<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 58.35pt; text-align: justify; text-indent: -36pt;"><span style="font-size: 14pt;">4.1.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-size: 14pt;">1º plano – busca radical do conceito<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 58.35pt; text-align: justify; text-indent: -36pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;">4.2.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-size: 14pt;">2º plano – busca refletiva – tentativa de encontro com o objeto da pesquisa</span><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 58.35pt; text-align: justify; text-indent: -36pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;">4.3.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-size: 14pt;">3º plano – busca transcendental do conceito- encontro da pesquisa com o ser filosófico.</span><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></div> <link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CFamilia%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><style>
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;"><b>Importância da filosofia</b><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 53.25pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: 14pt;">1.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-size: 14pt;">“O rei está nu" – filosofia é a criança que em sua sinceridade revela a verdade encoberta pelos preconceitos e tradições dos adultos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 53.25pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;">2.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-size: 14pt;">Reproduzir Marias e não Martas ( do evangelho = humildade)</span><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 53.25pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;">3.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-size: 14pt;">Responder a pergunta: Quem é você? E Quem sou eu?</span><span style="font-family: Symbol; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.25pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">3.,1. Resposta holística ( Tellhard Chardin) – o homem confundido com a natureza<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.25pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">3.2. Resposta humanística ( o centro da humanidade = existencialismo)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.25pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">3.3. Resposta a Sofia: <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.25pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">3.3.1.azul = excessiva consciência de si – Sören Kierkegaard<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.25pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">3.3.2. vermelho = exagerada consciência do outro – Marx<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.25pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">3.4. O homem se perde na História – Hegel</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.25pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.25pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.25pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.25pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.25pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;"><o:p><u><b>CONTINUA DEPOIS....</b></u></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 57pt; text-align: justify; text-indent: -5.7pt;"><span style="font-size: 14pt;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 57pt; text-align: justify; text-indent: -5.7pt;"><span style="font-size: 14pt;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 57pt; text-align: justify; text-indent: -5.7pt;"><span style="font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></div>Dr. Ednaldo Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/05355754651316576666noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3604787156413913640.post-17864029249920465502010-03-22T13:17:00.000-07:002010-03-22T13:17:30.229-07:00PARTE 2 = O DESTINO DA HUMANIDADE<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0dmYVafCYW1_2sOpTUNO4uxMwszk1tXAc1CJquVHuyUIH_PQBzaXZlxaoIlDOAhF6M4FzQlpMxJ-kb-MOiwV91jqeqja0vrW4ir6dhi4Sp9zJh0aGdd1azbhoPnB_Hpi-I2BrcOaqeeA1/s1600-h/Jesus_PN_Aramaico.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0dmYVafCYW1_2sOpTUNO4uxMwszk1tXAc1CJquVHuyUIH_PQBzaXZlxaoIlDOAhF6M4FzQlpMxJ-kb-MOiwV91jqeqja0vrW4ir6dhi4Sp9zJh0aGdd1azbhoPnB_Hpi-I2BrcOaqeeA1/s320/Jesus_PN_Aramaico.jpg" /></a><br />
<b>PARTE 2</b><br />
<br />
Jesus, a maior prova da economia divina.<br />
<br />
Ele veio ao mundo atestar a economia divina ao dizer “Eu e o pai somos um”. Ele não estava exigindo para si o direito de divindade. Ninguém mais do que ele separou a pessoa da Trindade, definiu claramente os papéis de cada um no exercício da divindade. João diz claramente: No princípio era o verbo, o verbo estava com Deus e o verbo era Deus O evangelista conhecia a teoria platônica do verbo, dentro dos dois universos: o fenomenal e o ideal. O verbo segundo Platão era um ser que transitava entre os dois universos, o fenomenal que é esse onde vivemos e o ideal onde habita Deus. Somente o Verbo poderia visitar os dois universos, era uma espécie de homem-Deus, o que para João era o suficiente para identificar com a figura de Jesus. Então segundo João “no princípio era Jesus, Jesus estava com Deus e Jesus era Deus. Notemos na harmonia das pessoas da Trindade não há três deuses e sim um Deus que era o Pai, o seu filho, e uma entidade feminina que era o E. Santo. Paulo descreve com sutileza profunda a relação de Jesus com Deus ao dizer: “o qual subsistindo em forma” de Deus, não considerou o ser igual a Deus (o que segundo Paulo seria uma forma de usurpação-Filipenses 2.6) Jesus não teve por usurpação ser Deus, mas ao dizer: eu e Pai somos um estava mostrando a harmonia que havia entre ambos, figura, aliás, que ele através de Paulo mostra a figura do casamento em que marido e mulher são apenas um, embora sejam duas pessoas. Se Jesus fosse Deus como ele poderia ter morrido?. Quando lhe perguntaram a respeito da sua vinda ele respondeu: “Daquele dia e hora, porém ninguém sabe, nem os anjos do céu,nem o filho, senão só o Pai”- Mateus 24.36 portanto apesar da extrema comunhão entre filho e Pai, há coisas do Pai que nem Jesus sabe, numa demonstração de que filho e Pai tem suas diferenças.<br />
<br />
II - As moradas do Senhor – começa o apocalipse<br />
<br />
João 14.2 – “Na casa de meu Pai há muitas moradas, se não fosse assim, eu vo-lo teria dito: vou preparar-vos lugar” um dos versículos mais lido, todavia mal interpretado da Bíblia. Muitos interpretam como se Jesus tivesse dito que vai nos preparar lugar. Ele afirma categoricamente que na casa do Senhor há muitas moradas e para reiterar essa verdade diz ainda que se Deus não nos houvesse preparado aí sim ele iria nos preparar lugar. A pergunta a essa altura é a seguinte: Que moradas são essas? E onde estão essas moradas?.<br />
Ora, Deus fez o universo com bilhões de planetas e ao que parece ele só ocupou um planeta – a terra. É como se alguém que vive sozinho construísse uma casa com 80 quartos e cinqüenta salas. Será que a terra um planeta pequenino, o planeta Júpiter é noventa vezes maior que a terra, seria o único a ser habitado? Isso contraria toda a teoria da economia divina, com um desperdício de planetas desabitados. Por outro lado em Lucas 16.26 Jesus adverte para a impossibilidade de alguém aqui da terra poder se comunicar pessoas que estão no outro lado da vida. O que queremos expressar é que a terra é como um oveiro a produzir vidas que irão povoar esses planetas ou moradas segundo o linguajar de Cristo. Mas aí surgirão perguntas e problemas que serão analisados a partir dessa afirmação.<br />
<br />
Como é que acontece o “juízo final”?<br />
<br />
Assim como na língua hebraica não existe nem presente nem futuro no tempo em que vivemos. Toda pessoa que morre é julgada na hora e como diariamente morrem milhares de pessoas Jesus continua separando bodes de ovelhas, não há purgatório nem lugar de espera, senão Lázaro estaria esperando o julgamento final, bem como Jesus não diria ao ladrão da cruz: hoje mesmo estarás comigo no paraíso. As pessoas ao descansarem da sua vida aqui passada serão julgadas imediatamente. A própria física nos fala de dois universos: o universo matéria e o anti-matéria. Há planetas que são do universo matéria que chamamos de paraíso e o outro é universo anti-matéria cuja presença de Deus inexiste é o que chamamos de inferno.Muitos falam em ir para o céu, o que é impossível e não recebe apoio bíblico algum, o céu é a morada do altíssimo. O justo herdará a terra, paraíso visto pelo autor do Apocalipse. Imaginemos que nesses oito mil anos de existência humana o número de salvos já ocupou mais de 1.000.000 de planetas aproximadamente e da mesma sorte com os perdidos.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLcKoWsaD6-TvyCc8k9u_lag1vQjC_9E0J-NluurhmprwPmYoIlWL7inv9QFDsIcg4EaUR7IkmfxjpgL1AU5lOUL0lcfNiWMRAMU_tKE5cd-CWEX7Unu3HvjU3ltF52Z9U08DL1h-lhIdW/s1600-h/Casas+populares.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLcKoWsaD6-TvyCc8k9u_lag1vQjC_9E0J-NluurhmprwPmYoIlWL7inv9QFDsIcg4EaUR7IkmfxjpgL1AU5lOUL0lcfNiWMRAMU_tKE5cd-CWEX7Unu3HvjU3ltF52Z9U08DL1h-lhIdW/s320/Casas+populares.jpg" /></a></div>Como viverão as pessoas nessas moradas?<br />
<br />
A primeira epístola de Paulo ao Corintios no capítulo 15 responde a todas as questões de como serão os corpos dos ressuscitados e sua atividades nas novas moradas. Assim como Jesus ao ressuscitar atravessou paredes só com o poder da mente, assim seremos nós. A ciência afirma que durante toda nossa existência só gastamos 20% da nossa capacidade mental o restante será gasto após a nossa resurreição. Não precisaremos de carros, telefones, e demais tecnologias nossa mente será o suficiente ainda mais que estaremos livres do ódio, do ciúme, da inveja, da ambição e outros sentimentos negativos, que nos limitam, a vida será um paraíso mesmo. A nossa vida será novamente eterna e a morte será algo abolido no paraíso. Nossa existência será tão harmônica que soará como música, aquela citada nas Sagradas Escrituras que o povo pensa que será um coral celestial dado que a música é a harmonia dos contrários nós continuaremos a ser o que somos com nossa personalidade, porém despida dos maus sentimentos.<br />
Quando vier o fim, ou seja, quando esse “oveiro” deixar de produzir e a terra ardendo se desfizer, Jesus entregará o poder que Deus lhe deu, ele mesmo virá morar conosco e se submeterá a vontade do Pai e será como um de nós (I Corintios 15.24,28).<br />
<br />
III - O porquê da segunda vinda de Cristo<br />
<br />
A segunda vinda é uma oportunidade que Deus dará para o arrependimento coletivo, uma segunda e mais definitiva chance de arrependimento, muitos por certo irão se arrepender da vida que estão levando e buscarão na segunda vinda de Cristo a oportunidade de se salvar, é a longanimidade de Deus elevada ao grau máximo o que não impedirá que muitos rejeitem o Filho de Deus e prefiram à nova morada sem a presença de Deus junto a si. Jesus é bem enfático nos sinais da sua vinda buscando conscientizar o povo da necessidade de aceita-lo, mas como nos dias de Noé o povo vai rir desses sinais, como já está acontecendo em nossos dias.<br />
<br />
IV - Homens iguais a anjos, o que é isso?<br />
<br />
Mateus 22.30 Jesus afirma que no paraíso os homens serão iguais aos anjos. Em que sentido ele disse isso?<br />
Primeiro, no que concerne ao poder dos anjos, seja de deslocamento, poder mental, etc.<br />
Segundo, na parte sexual – sabe-se, segundo Freud e outros cientistas, confirmado por relatos bíblicos que o sexo tinha duas funções: a) a perpetuação da espécie, através dos filhos; b) provocar prazer para atrair o companheiro (a) e torna-lo cada vez mais próximo de si<br />
Ora, no paraíso não haverá casamento nem sexo, porquanto não existirá mais nascimento de pessoas, nem união sexual, ficando o sexo, esta opção de prazer e origem de tantos males fora das perspectivas humanas. As pessoas podem se reconhecer, mas não haverá sentimento de posse, ciúme ou coisa semelhante.<br />
<br />
V – A motivação da obra de Deus<br />
<br />
Na epístola de Paulo aos Corintios capítulo 13, ele nos mostra o sentido de toda a obra de Deus. Discutindo a problemática da Igreja no que concerne aos dons mais importantes o apóstolo de um modo didático e ao mesmo tempo dialético procura explicitar o amor como o dom mais importante e quiçá o único e verdadeiro dom a ser cultivado pela igreja, coloca os demais como secundários e até descartáveis. Segundo ele, línguas, profecias, ciência e fé são importantes, mas não se igualam ao amor, faz questão no final do capítulo de mostrar que no paraíso só existirá um sentimento, o amor. Para que línguas se todos falarão um só idioma, profecia só tem valor no tempo da sua execução e no paraíso só haverá presente, as ciências já terminaram seu ciclo, não havendo mais nada a criar e a fé é para os que crerem no que vai acontecer o que não é o caso do paraíso onde tudo já aconteceu. Mas o amor não. Nele e para ele se voltam todas as nossas ações. Quem lê os versículos quatro a oito identifica o cidadão das novas moradas, aquele a ser imitado e o objeto de toda felicidade proposta por Deus para a humanidade.<br />
<br />
<br />
<br />
ESTE ESTUDO TERMINA AQUI, LOGO MAIS TEREMOS OUTROS ESTUDOS E ESPERO QUE TENHAM GOSTADO!!!<br />
<br />
PROF. DR. JOSÉ EDNALDO CAVALCANTI (TODA OBRA FEITA POR MIM)Dr. Ednaldo Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/05355754651316576666noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3604787156413913640.post-22500519570599984102010-03-10T12:43:00.000-08:002010-03-10T12:43:21.362-08:00O DESTINO DA HUMANIDADE<b> Introdução</b><br />
<br />
O presente estudo visa expor de modo claro, sucinto e didático o plano de Deus para com a sua criação, que envolve também a criação do próprio universo. Através da Bíblia vamos acompanhar toda a trajetória divina na busca de realizar seu plano de construção da humanidade desde as suas origens até o final (sit) dos tempos. Para isso vamos acompanhar capítulo após capitulo o desenvolver existencial do plano divino.<br />
<br />
<b>I - A doutrina da economia divina – Gênesis 1.1-10</b><br />
<br />
No início “criou Deus os céus e a terra” esta expressão narra tudo o que Deus imaginou para o universo, foi uma espécie de lead jornalístico, onde tudo se diz com uma frase só. Começa aí a economia divina, Ele não gastou um livro de palavras para demonstrar seu plano de criação. Fez a natureza, não por completo e deixou-a se completar aos poucos. A terra no início era líquida, como Saturno ou outros planetas do sistema solar. Aos poucos ela foi se solidificando, as árvores foram crescendo e dando seus frutos. É dito que o Espírito Santo a semelhança de uma ave quando choca, vai dando calor e organizando os ovos para propiciar um nascimento correto. Observa-se que Deus vai ordenando que a criação por si só se desenvolva e vai conferindo os resultados e dá sua nota final: “é bom”. <br />
<br />
<b>A criação homem</b><br />
<br />
Após o termino da criação da natureza Ele, no capítulo 2 arruma um local para o homem viver, de modo que nada faltasse. E finalmente Ele cria o homem...! Ora todos os animais foram criados aos pares, mas com o homem foi diferente, criou um só completo, o que em filosofia se entende que ele criou o homem com a personalidade completa. Era hermafrodita, ou seja, ele poderia se multiplicar sozinho. Porém Deus resolveu dividi-lo em dois, tirou a parte fêmea dele e produziu a mulher. Mas ao fazer isto ele não recompôs a personalidade deixou-o divididos com meia personalidade para obrigar o homem a se unir a sua fêmea para: primeiro, voltar a ser uma personalidade completa; e segundo, para levá-los a se reproduzirem. Daí o homem foi chamado de ish e a mulher de ishar que quer dizer a do homem.<br />
<br />
<b>A economia demonstrada na prática – Gênesis 3.15: Romanos 5.12.</b><br />
<br />
Ao pecar o homem ficou sabendo que seu pecado se estenderia ao restante da humanidade com conseqüência até na natureza. Porém acenou com a salvação através de apenas um sacrifício. O apóstolo Paulo mostra de modo simples, mas cabal, a obra de Cristo como redentora do pecado do primeiro homem. Romanos 5-8.<br />
<br />
<b>Velho Testamento, o memorial da economia.</b><br />
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Com Abraão Deus cumpriu sua promessa de transformá-lo em uma nação, mesmo na velhice do patriarca e na esterilidade de sua mulher, fez sem milagres, sem pompas nem circunstâncias. O termo milagre é visto na teologia como uma providência extraordinária, algo que só se realiza raramente e não de modo vulgar senão não seria extraordinária. Quando o povo quis enganar a Deus construindo uma torre que fosse tão alta que se Deus quisesse mandar um novo dilúvio, haja vista que eles não paravam de pecar, as águas não alcançariam a torre. Deus poderia mandar raios para destruir a torre, mas como não fazia parte da sua economia Ele simplesmente espalhou “línguas estranhas” entre o povo que falava uma só língua o que se tornou sinal de castigo aquelas línguas que separou os povos. Somente em Pentecostes é que Deus mandou línguas compreensíveis para as 13 nações que ali se congregavam, ali sim foi sinal de bênçãos. O próprio Abraão sentiu a economia divina ao convencer o Senhor a não destruir as duas cidades repletas de homossexuais se existisse um pequeno grupo que não praticasse aquele tipo de luxúria, infelizmente isso não aconteceu obrigando Deus a tomar medidas extraordinárias como destruir as duas cidades. Samuel sentiu bem de perto a economia divina a escolha de David para o reinado. Quando Deus ordenou que ele fosse à casa de Jessé escolher o rei, o profeta se queixou se as pessoas descobrissem seu intento ele poderia ser morto como traidor (I Samuel. 16.) Ora, o Senhor podia enviar seus anjos para proteger o profeta, mas Ele simplesmente ensinou um estratagema a Samuel. Ele levaria um animal e diria que iria fazer um sacrifício ao Senhor na casa de Jessé e ali aproveitaria a oportunidade para escolher o sucessor de Saul.<br />
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<b>CONTINUA... </b><br />
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<b>FIQUE ATENTO TEM CONTINUAÇÃO... VOCES VÃO GOSTAR MUITO... </b><br />
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COMENTEM POR FAVOR... </b>Dr. Ednaldo Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/05355754651316576666noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3604787156413913640.post-76287457078029281262010-02-15T11:15:00.000-08:002010-02-15T11:16:24.305-08:00Prioridades da vidaA escala de prioridades da vida <br />
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Prioridade – esta é uma palavra chave no desempenho do nosso comportamento existencial. Na filosofia há um capítulo destinado ao estudo das prioridades é a axiologia, que no grego quer dizer valor. São denominado de valores aquilo de que mais gostamos e que nos levam ao sacrifício para obtê-los. Para melhor exemplificar temos Deus como o valor maior da maioria das pessoas, a partir de Deus a prioridade das pessoas mudam em função das circunstâncias ou de situações que nos obriguem a eleger este ou aquele valor como segundo ou terceiro na nossa vida. Podemos citar algumas escalas de valores com o objetivo pedagógico de análise.<br />
Assim temos: Deus – dinheiro – sexo – prazer – família – profissão – moradia: Deus – moradia – dinheiro – sexo – trabalho –profissão – prazer; Deus- casa –dinheiro – sexo –prazer – status social; Sexo –dinheiro- casa – família – profissão – Deus (acreditem Deus pode vir em último lugar); Deus - igreja – família –casa – profissão – moral.<br />
A guisa de estudo citaremos uma relação de valores ou prioridades que as pessoas elegem e que em alguns casos chegam as raias do absurdo a eleição de algumas no topo da escala. Deus- é o valor maior, sua extensão supera em muito a sua compreensão e tanto pode nos falar de uma entidade divina ou uma mera escora de segurança para situações onde não temos algo para nos segurar. Família – instituição, aliás, criada por deus, que visa agrupar e proteger as pessoas, seja através dos laços sanguíneos ou de parcerias entre pessoas que através do casamento ou de mero ajuste social a que a ela se ligam. Através dos tempos a família tem sido objeto de críticas, considerada por uns uma entidade retrógrada(veja-se Platão e alguns teóricos do marxismo) que não permite os avanços da sociedade, a evolução dos costumes e até mesmo a castração do espírito de aventura da juventude. Todavia há os que a defendem como repositório dos valores tradicionais de uma sociedade. Todo estudo histórico começa com a família como base sedimentar para se entender como os fatos se desenvolveram e os eventos aconteceram. Trabalho – “Aquele que não trabalha não coma” é a recomendação do apóstolo Paulo que se encontra na Bíblia e que reflete a verdade do nosso cotidiano. Não podemos colocar o trabalho como valor secundário em nossa vida. Não podemos nem devemos viver à custa dos outros, nem mesmo de Deus na espera de milagres. Trabalho não é castigo como vêm alguns, o trabalho quando realizado com satisfação é algo prazeroso e que segundo a medicina serve até de terapia. Marx criticava o trabalho como algo que o indivíduo fazia com salário abaixo de seu merecimento servindo como mercadoria de menor valia. Ele mesmo foi objeto dessa desvalorização vivendo grande parte de sua vida bem abaixo do seu merecimento. O trabalho suado foi o castigo que Deus deu ao homem pela desobediência cometida, castigo esse só se aplica aos que pecarem não se tornando um aplicativo universal. Igreja – uma instituição criada por Cristo com a finalidade de reunir os que se tornarem fiéis ao Senhor e mestre do cristianismo. O termo é um empréstimo da sociedade grega que chamava de Eclésia (=igreja) o ajuntamento dos cidadãos das chamadas cidades-Estado formando uma espécie de assembléia para decidir os destinos da própria comunidade. Jesus usa o termo para constituir sua igreja indicando os crentes como o conjunto de pessoas remidas por Cristo, tirada de suas casas para deliberar sobre as coisas do reino. De uma importância fundamental para a vida cristã a igreja é um valor indescartável para a sociedade, pois é ela que junto com a igreja assegura os valores morais e sociais, pilares da democracia e da convivência justa. Sexo – a partir de Freud o sexo ganhou uma importância tão grande que adquiriu status de valor. Para o “pai da psicanálise” o sexo estava entre as sete motivações do ser humano, e que a semelhança dos dez mandamentos se converte em uma motivação apenas, todas as demais motivações derivam apenas da sexual. Vista por ele como o desejo de vida eterna que se caracteriza através dos filhos o sexo origina todos os demais desejos: auto-preservação, cogitação, sociabilidade, transcendência, segurança, poder. O sexo é uma bela página de nossa vida, todavia não é o livro todo, como alguns pensam que é. Muita das aberrações sexuais tem origem no pensamento obsessivo em torno do sexo. Hodiernamente esses desvios de comportamento na área sexual, alguns com conseqüências perigosas para o próprio corpo receberam nova nomenclatura, chamam-se. <br />
“Opções sexuais”, termo chique para designar a valha corrupção dos costumes. Que o sexo é um valor ninguém discute, o problema é a degeneração moral provocada pelo sexo. O pior é que não há repúdio aos atos sexuais desregrados, mas busca-se uma racionalização para justificar tal prática o que incentiva a sua repetição na sociedade e não a sua exclusão. O cinema colabora de modo claro e insinuante para a explosão da sexualidade desregrada do sexo, seja pregando a liberação da prática sexual desregrada seja incentivando o não respeito aos limites da sexualidade. Dinheiro – a Bíblia diz textualmente que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males”, note-se que não é o dinheiro e sim o amor ao dinheiro, pois este é um valor, algo importante e nossa vida, o amor obsessivo e incontrolável ao dinheiro é que torna as coisas mais difíceis e incontroláveis. Muitos lares destruídos, inúmeros crimes cometidos, nações em guerras tudo por conta do dinheiro. Alguém já disse que o dinheiro é um bom servo, todavia um péssimo senhor. Quem sabe administrar o dinheiro ele se torna uma benção <br />
Não só para o seu possuidor, como para uma comunidade que pode ser imensa dependendo do círculo social que se tenha. Quantas creches, quantos asilos, quantas escolas, quantos orfanatos, quantas instituições filantrópicas necessitadas de ajuda financeira, até de pequenas doações, mas o que se vê são revistas como gente, caras, festas onde a burguesia expõe sua riqueza, roupas caríssimass apenas para mostrar status num desperdício inútil de dinheiro quando há tanto o que fazer em benefício dos pobres e das instituições que vivem das ofertas. É um verdadeiro escárnio, um “arrotar” na cara do necessitado a exposição da fortuna de que alguns poucos neste país desfrutam insensíveis ao sofrimento público. É o mau uso do dinheiro desperdiçado na ostentação e no luxo. Moradia – há um ditado que diz: “quem casa quer casa”, a moradia é um valor quase inexcedível dada à busca que as pessoas que casam fazem, até parece que a moradia é o item principal da felicidade dos nubentes. Esquecem que o sustento financeiro, o relacionamento a dois, a junção de perspectiva são mais importantes que a própria moradia. A identificação religiosa que produz a paz, a perspectiva segura é algo que moradia nenhuma dá. O teto, no Brasil é a busca interminável dos casais, fazendo com que a inexistência dele provoque até separações, mutua acusação de fracasso, etc. Parece que morar bem só acontece se os dois tiverem um teto que lhes pertença. Há uma triste filosofia de que quem paga aluguel está botando dinheiro fora, já que todo mês paga e já está devendo de novo, o que é um erro, pois o pagamento do aluguel é uma garantia de moradia, “pago, mas tenho onde morar” essa é a interpretação correta da situação. Quem mora de aluguel não é obrigado a morar em local que repentinamente tornou-se inóspito, contrário a cultura do indivíduo, é só mudar, cada moradia pode tornar-se uma aventura o que enriquece as experiências, portanto há o lado bom do problema. Status social – embora não de caráter material o status social é um valor que embeleza ou que sacrifica as pessoas que o buscam. Quantas pessoas vivem atrás desse valor, sacrificando família, esquema financeiro, amizades, sonhos e quimeras na busca de ser admirado e até mesmo invejado pela vida que aparenta ter.<br />
No interior do país essa busca é facilmente sinalizada; pessoas trocando anualmente de carros, de móveis e até de bairros para mostrar um crescimento social ou uma aproximação com pessoas de alto nível social. Elas não notam o ridículo que passam nesta busca fazendo amizade com pessoas que hipocritamente fingem aceitá-los na presença, para mostrar aversão e repúdio quando elas não estão. Essa busca acelera o processo de baixa admiração ao notar a rejeição de que são objeto e o fracasso da ostentação social. A projeção social deve ser algo espontâneo que surge da descoberta da competência e da capacidade de relacionamento do indivíduo, além de sua natural ascensão no mundo social, não é uma busca é algo que se impõe. Profissão – exercer uma profissão deve ser algo agradável, realizador da vocação pessoal, não importa qual a profissão escolhida. Para que se possa orgulhar do direito de ostentar é necessário que primeiramente se veja o valor social da mesma. Muitos escolhem a profissão pelo que ela vai render financeiramente, todavia o mais importante é o que ela vai produzir no meio social em que se vive. Se você sente, experimenta o quanto ela representa no contexto da solução de problemas com seu próximo, experimenta o sentido de gratidão das pessoas pelo que você através dela tem realizado, você descobre que escolheu a profissão certa. Muitas pessoas se decepcionam com a profissão escolhida, e nesse sentido há dois grupos distintos: a decepção pelo o que a profissão lhe rendeu economicamente; e os que descobrem sua falta de vocação para o exercício da mesma. No primeiro caso, é a falta de consciência de que profissão não existe para enriquecer as pessoas e sim de realizar o individuo do ponto de vista de sua vocação, ganhar ou não dinheiro não está relacionado com. <br />
A profissão escolhida e sim por vários outros fatores, como oportunidade, circunstâncias culturais ou mesmo competência; no segundo, a escolha não foi ditada pela vocação e sim por outros fatores como facilidade de aprender aquela profissão que embora não seja à de preferência, mas foi à única que apareceu. Valor moral e ético – embora haja muita discussão entre o que é ético e o que é moral passaremos por cima dessas diferenças e discutiremos apenas os atos éticos e morais. Que é um valor em si não resta a menor dúvida. Tomando a moral como uma ética subjetiva e a ética como a moral objetiva entre pessoas, podemos pensar que a nossa paz de consciência só existe quando a consciência moral está em paz, com Deus e em paz consigo mesmo. Infelizmente a nossa sociedade está tão corrompida que os atos morais estão sendo vistos como “atos ingênuos” e como dizia Rui Barbosa, no seu tempo: “de tanto ver surgir às insanidades... o homem tem vergonha de ser honesto” O sacrifício da moral e da ética tem conduzido a humanidade a um processo de rebaixamento da dignidade a ponto de surgir dificuldade de análise do que é moral e o que não é. Os Códigos de Ética das profissões que deveriam ser manuais de reflexão, levando as pessoas a pensarem suas atitudes, se tornaram Códigos de Etiqueta que forçam o profissional a agir de acordo com as exigências locais ou regionais em atitudes que descartam a análise de atitudes do que se vai fazer ou não fazer, isso é obrigar o profissional a agir de acordo com os interesses de determinados grupos manipuladores do clã profissional. Na política, na esfera policial as tentações de passar por cima da ética ou da moral são enormes e com raríssimas exceções o erro de um é atribuído a todos. Estética – o valor estético é a busca do belo, que segundo S. Tomás de Aquino “o belo não é o que empolga a vista e sim o coração” ou seja, a beleza não está na aparência das coisas mas no seu interior. Um carro é belo não são por suas linhas arrojadas, suas luzes, seu painel e sim pela reação ao desgaste, sua economia de combustível e sua capacidade de força nos motores. Mas por incrível que pareça o valor estético é o mais procurado, principalmente pela chamada classe média. Os salões de beleza estão cheios de pessoas em busca da beleza, algumas estragando sua fisionomia e seu corpo. Beleza é tudo dizem alguns da alta sociedade, esquecidos de que a beleza externa é efêmera e não resiste ao tempo. A verdadeira música se caracteriza pela harmonia, seja das notas musicais, seja do conjunto de atitudes de um grupo, de uma engrenagem ou da história. A Bíblia nos fala através do Apocalipse que haverá muita música no paraíso, o que muitos interpretam como se fossem diversos corais que irão cantar o que, diga-se de passagem, é um exagero de interpretação. O que haverá sim, é uma harmonia tal de atitudes e sentimentos que parecerá música, é a esteticidade levada ao máximo. Portanto o valor estético é algo a ser procurado, porém numa realidade conceitual que exprima o ideal estético na sua verdadeira significação. Prazer – denominado de busca lúdica de divertimento (do gr. Ludos=prazer), é a procura de diversão, dentro daquilo que a vida nos oferece. Havia uma escola grega denominada de epicurista, cujo criador chamava-se Epicuro, que pregava o prazer, que erradamente se pensava que fosse voluptuosidade, ou seja, o prazer impuro da carne, do sexo sem fronteiras, erroneamente afirmo, porque não era isso que Epicuro pregava e sim o prazer espiritual. Oposta a esta escola havia a escola estóica que pregava “que o prazer afrouxa os limites morais” esta oposição defende o sofrimento como o verdadeiro motivador da moral. Devem-se buscar o prazer, a diversão, os momentos de festa, sem que isso se torne uma obsessão em nossa vida. Casais há em que por causa de festas e diversão acaba por se separar o que é lastimável, pois o prazer deve ser consumido sem o prejuízo de outrem.Dr. Ednaldo Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/05355754651316576666noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3604787156413913640.post-1059672679176714562009-12-31T08:49:00.003-08:002009-12-31T08:49:33.399-08:00A relação humana para com DeusIV – A relação humana para com Deus<br />
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1. Lutero, Mood, lutavam com Deus – estou citando estes, mas há uma miríade deles, homens que aprenderam a falar com Deus à la Jacó. Converti-me numa igreja batista onde os crentes falavam com Deus como se ele fosse um supremo magistrado. Maravilhoso Deus, Deus que estás nas mais altas alturas, Poderoso Deus, expressões como estas eram uma constante. Eu via Deus distante, lá nos altos céus e eu me sentia tão pequenino tão insignificante. Orava sim, mas com o sentimento de quem já se conformara que a decisão que ele tomasse, sem prensar que orando dessa forma nem precisava orar, pois ele faria o que pretendia fazer independente da minha vontade. Quando estudei a vida de Lutero, de Mood, vi que eles debatiam com Deus os seus problemas e que muitas vezes faziam com Deus atendesse seus pedidos, alguns até inusitados. Mood dizia que não orava a Deus por coisa boba não, quando orava é por que tinha algo muito grande a pedir. Não orava por uma simples dor de cabeça, pela galinha que fugiu do quintal, eles se negava a pedir coisas que o próprio indivíduo podia solucionar. Notei que a projeção que eles tinham de Deus era a de um pai onde você solicita simples e direto o que quer e se preciso argumenta com ele suas razões.<br />
2. O caso especial de Miranda Pinto – não solicitei de sua família autorização para falar do seu ministério de oração, até por que tive o privilégio de conviver com ele um ano de grandes bênçãos. Quando cheguei ao Seminário Betel, no Rio de Janeiro, meus conhecimentos com Miranda Pinto foram cercados de perplexidade e dúvidas. Esse homem era louco ou o que?<br />
Ele não orava como os demais, nas primeiras vezes enquanto ele orava eu abria meus olhos para ver com quem ele estava falando, pois a impressão é que havia alguém ao seu lado para ouvi-lo, e ele devia sentir o mesmo, pois ao invés de orar ele conversava com Deus, ora para pedir, ora para cobrar pedidos passados, ora para insistir nos seus pedidos.Oração rápida já detestava orações longas. Certa ocasião D. Tabita, sua esposa durante o culto falou da ausência de Miranda Pinto, pois achava que passou a noite orando, ele foi entrando no salão e retrucou: não estava orando, estava sim, brigando com Deus e afirmou que continuaria brigando até que Deus atendesse a sua oração. O fato era de um homem que tinha seis filhos e estava com câncer. O pastor nos perguntou vocês acham que um homem desses pode morrer com câncer deixando seis filhos órfãos? Meio constrangidos dissemos que não podia e ele disse: eu também acho e já falei com Deus. Para surpresa nossa um mês depois os exames daquele homem não acusavam mais doença nenhuma! A intimidade de Miranda Pinto com Deus levou-se a entender que sua projeção era a de um pai inteiramente humano e não o Deus distante que me acostumara a ver.<br />
3. O problema do milagre na relação humana <br />
3.1. O que é milagre – teologicamente denominam-se milagre as providências de Deus em favor da humanidade, todavia é bom entendermos que o milagre se dá através das transformações que Deus faz com a natureza, seja ela matéria ou biológica, mas Deus não faz mágica, ou seja, ele não faz surgir do nada, isto se pode ver nos milagres praticados por Cristo. <br />
3.2. O que não é milagre – Deus quando opera um milagre já viu se esgotar todas as esperanças humanas de solução de problemas. O milagre divino não é algo que se pode negociar e nem é produto da ação humana. Deus não está a serviço do homem para operar providências extraordinárias basta que ele exija. E o milagre só acontece quando Deus vê esgotar todas as tentativas de solução ai ele interage e ao seu dispor. Às vezes ele opera um milagre em face de súplica incessante do pedinte, mas isto vai revelar o grau de intimidade do suplicante com Ele.<br />
3.3. O que não é milagre – a ciência tem provado que o ser humano tem um cérebro quando sugestionado provoca mutações, transformações, curas de enfermidade, que normalmente se atribua a fenômeno do milagre. A fé do crente pode realizar maravilhas que não são propriamente milagres divinos. Ele deve agradecer a Deus o poder que o Espírito Santo confere ao cérebro humano e ele (o cérebro) a par desta motivação realiza o desejo do crente. É bom que se afirme que este sugestiona mento pode ter origem psicológica ou religiosa o que pode eliminar o elemento milagre do evento. Caso contrário será forçado a chamar os psicólogos de milagreiros, os “santos” da ciência.<br />
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3.4. O que Deus não quer ser<br />
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3.4.1. O Todo Poderoso longe do homem – notemos quando da criação que Deus, ao cair da tarde, ia conversar com o homem. Ele não se afastou do homem nem naquela época nem hoje em dia. O lançar Deus nas alturas o faz triste, como nos tempos de Galileu que propôs um novo caminho do homem longe de Deus. Esse distanciamento coloca Deus distante do homem que pouco fala com Deus e nas orações ele não dialoga com o criador e produz apenas um monólogo onde só o crente fala e não espera Deus dar resposta. Ele quer que o fiel deixe uns poucos minutos a sós no recôndito do seu lar para falar e ouvir Deus, andar sem medo sabendo que o Senhor está ao seu lado fazendo parte do conjunto dos pensamentos do seu dia-a-dia. Ele quer ser pai (no minúsculo mesmo), amigo, confidente, e até confessor para ouvir as coisas boas e as queixas do fiel.<br />
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3.4.2. O banco de investimento do homem – os dízimos, as ofertas que normalmente o crente dá nas igrejas, a entrega da casa, do carro, tudo para Deus dizem, mas na verdade estão fazendo um investimento no Banco divino e na primeira agrura vão cobrar esse investimento exigindo a devolução e com juros do que ofertaram o Deus. Entregam a Deus os bens, os planos, os filhos, a família e não perdoam se alguma coisa ruim acontecer com “as entregas”, afinal elas não colocaram nas mãos de Deus, que mordomo é ele que não cuidou do baú de confiança deste crentes mesquinhos que de Deus só querem “venha a nós” e ao vosso reino nada.<br />
3.4.3. O “guarda-chuva” de cada dia – ai meu Deus, Deus me acuda, só Deus para me ajudar, são expressões de desespero apelando a Deus, o deus que eles não adoram, não prestam qualquer culto e se acham no direito de incomodá-lo nos momentos de angústia quando tudo está por ruir. Deus é um guarda-chuva desta gente que só o procura quando as chuvas, as águas desta vida inundam sua existência, mas que tão logo passe eles fecham o instrumento e o põe de volta no guarda roupa. Para esta gente falar em Deus quando se está nas rodas sociais é vergonhoso, demonstra ser piegas, beato de religião, algo que não pega bem numa hora dessas.Dr. Ednaldo Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/05355754651316576666noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3604787156413913640.post-40139379697252493442009-12-13T04:41:00.001-08:002009-12-13T04:41:15.613-08:00III- O Deus de Jesus Cristo<meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CFamilia%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><o:smarttagtype name="PersonName" namespaceuri="urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags"></o:smarttagtype><style>
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<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">III – O Deus de Jesus Cristo<br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><ol start="1" style="margin-top: 0cm;" type="1"><li class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A relação do Pai com o Filho (João 1.1-5) – O evangelista João que segundo alguns estudiosos da Bíblia foram um verdadeiro discípulo intelectual de Platão, toma de empréstimo o termo Logos (=Verbo) para identificá-lo com a pessoa de Cristo. Ele mostra Cristo a serviço do Pai, construindo todo o universo numa relação muito íntima com o Pai e o Espírito Santo. Apesar de ser uma das pessoas da Trindade, quando perguntado de sua volta ele responde que só o Pai sabia deste evento o que demonstra que seu conhecimento se limitava ao conhecimento do Pai. Na I Epístola aos Corintios Paulo declara que após Jesus vencer todas as potestades do mal, quando todos estiverem sob o seu poder, mas o apóstolo faz questão de afirmar todos não inclui a Deus, ele também se submeterá ao Pai para que Deus seja tudo <st1:personname productid="em todos. Notemos" w:st="on">em todos. Notemos</st1:personname> que o apóstolo faz questão de tornar distinto o Pai do Filho, embora extremamente relacionados um com o outro.</li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Jesus se apresentou como zelador de Deus – o zelador é aquele que cuida das coisas do seu superior, evitando que de alguma maneira a imagem, o patrimônio. do seu senhor sejam prejudicados. Jesus na sua curta trajetória existencial aqui na terra, apenas 33 anos, cuidou da imagem e dos bens do seu Pai. Ora mostrando os desígnios divinos, sempre em favor da humanidade, a imagem de pai amoroso, mas justo e santo que ama o pecador, mas detesta seus pecados.</li>
</ol><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"> Que às vezes interfere no destino da humanidade tentando por as coisas em ordem, enfim o Deus que muitos insistem <st1:personname productid="em desconhecer. Em" w:st="on">em desconhecer. Em</st1:personname> momento algum procurou colocar-se a frente de Deus, e como diz Paulo aos filipenses 2.6. que Jesus não teve por usurpação ser igual a Deus, mas submeteu-se a vontade santa do Pai. Os Evangelhos chamam Jesus de imagem de Deus dando a impressão do Pai e o Filho serem a mesma coisa o que não é verdade. Minha imagem que aparece no espelho não sou eu, ela me retrata com a maior fidelidade, mas ainda assim não sou eu, o mesmo acontece cm Cristo, olhar para ele é o mesmo que olhar para Deus ainda assim são distintos com personalidade diferentes, porém voltadas para o mesmo objetivo.<br />
</div><ol start="3" style="margin-top: 0cm;" type="1"><li class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Sua parceria com Deus visando à salvação do homem – contrato este firmado antes que o homem passasse a existir. Por conta de sua presciência Deus sabia o iria acontecer, até mesmo a saga de Satanás estava previsto nos planos de Deus. Logo que o pecado se consumou Ele anunciou seu plano de salvação. Cristo foi anunciado como o que pisaria a cabeça da serpente e a vitória sobre a morte que estava começando a aparecer. Cristo aparece em várias formas de alegoria dentro da reforma pictórica de Deus. Ele substituiria Isaque, o Cordeiro pascal, o cordeiro fora do arraial, o 4º anjo visto por Daniel, a pedra atirada por Davi contra Golias, todas as figuras colimavam para o objetivo máximo de Cristo: sua morte na cruz. Não se diga que essa parceria foi fácil de ser executada, Embora de personalidade divina Jesus trazia consigo o seu lado humano, que tinha as mesmas necessidades do homem. Fome, sede, cansaço, sono e o que é pior medo, pois sem esse sentimento social a obra de Cristo seria uma palhaçada, um teatrinho para enganar a humanidade, posto que as manifestações fossem puro engodo. O medo que Jesus sentiu o levou a pedir ao pai que se possível fosse inventasse uma outra forma para salvar a humanidade, um apelo à inteligência do Pai na busca de outras formas de solução ao problema da salvação humana, porém se conformou que os desígnios do Pai, oração essa que muitos crentes fazem sem atentarem que as circunstâncias eram especiais e não se aplicava às orações do nosso dia-a-dia.</li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Quando Deus abandona Cristo – a oração de Jesus: Deus meu, Deus meu porque me abandonaste? – indagação esta de quem mal podia falar (a cruz com a trave no meio, uma invenção dos cartagineses, retirava o oxigênio dos pulmões) ecoou de modo significativo na história. Freud nunca perdoou Deus por este abandono acusando-o de parricídio, grandes teólogos também não entenderam esse abandono. Em Isaías 53 o profeta descreve de forma magistral a obra de Cristo como o cordeiro de Deus, os sofrimentos, a dor, a humilhação do Filho de Deus. Porem no verso 11 do mesmo capítulo ele fala da obra de Cristo como um parto (em português traduziram como trabalho, no francês é travail = parto) um parto normal só acontece quando surgem às dores, sem elas o parto não acontece. As dores de Cristo foram às dores do parto da humanidade, Deus não poderia fazer nada a não ser dizer: meu filho suporte as dores senão não haverá parto.</li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Cristo recompensado por Deus – na sua ascensão gloriosa aos céus Jesus encontrou a recompensa pela obra realizada. Despido desse envelope imundo que é o nosso corpo, corpo esse que ele chamou de <i>carne fraca </i>agora ele podia atravessar portas trancadas, ter sua aparência translúcida, sua vitória estampada diante dos seus discípulos. Paulo diria vitoriosamente: onde está ó morte o teu aguilhão? Satanás sentiu-se derrotado e as hostes infernais recolheram a sua própria indignidade, enquanto as celestiais glorificavam a Deus com hinos de vitória.</li>
</ol><br />
Dr. Ednaldo Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/05355754651316576666noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3604787156413913640.post-49941001519275880502009-11-14T05:02:00.001-08:002009-11-14T05:02:28.025-08:00DEUS QUE SE APRENDE NA BIBLIA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXvsfqJA_PaWIcOX9O1spOhiyF0MAinPCAB7GkwEPKqKO5blMs8lHBPA51bC0pl3bvyKvEHxnshh8Kc-z_MhuLrfpd5qj2NSPuoYyGfZv7CNq5hBfGnOYr7eS_tAq9B-W8hEIx2g0swTGl/s1600-h/biblia1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXvsfqJA_PaWIcOX9O1spOhiyF0MAinPCAB7GkwEPKqKO5blMs8lHBPA51bC0pl3bvyKvEHxnshh8Kc-z_MhuLrfpd5qj2NSPuoYyGfZv7CNq5hBfGnOYr7eS_tAq9B-W8hEIx2g0swTGl/s320/biblia1.jpg" /></a><br />
</div><meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CFamilia%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C02%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><style>
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</style> <br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">II - O DEUS QUE SE APREENDE DA BÍBLIA<br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><ol start="1" style="margin-top: 0cm;" type="1"><li class="MsoNormal">Elohim Deus das alturas</li>
</ol><div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">É a primeira visão que a Bíblia nos mostra de Deus, o termo conota uma pluralidade de deuses, o <b>m</b> no hebraico, é o mesmo que o<b> s</b> na língua portuguesa. É a mesma pluralidade que se encontra na maioria das trindades dos escritos antigos. Deus-pai, Deus-filho, Deus- Espírito Santo (mãe). Notemos que Ele fala: <i>façamos o homem, </i>termo plural que indica que não foi apenas um, mas os três que criaram o mundo. João nos diz que foi Jesus, o Verbo a causa eficiente, quem criou todas as coisas, sob as ordens de Deus, o pai, e o Espírito Santo organizava (pairar quer dizer chocar que é o verbo invocado para o trabalho organizador das galinhas) todas as coisas dando calor e harmonia ao que o Filho ia criando.<br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">1- Porém Deus acrescenta: <i>façamos o homem a nossa semelhança e segundo o imaginamos</i>. <br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">Dentro da sua <b>doutrina da economia,</b> pouco estudada, fez apenas um homem tendo tirado de dentro dele a parte feminina (o primeiro homem era completo) fazendo com que sua personalidade de partisse em dois, obrigando-os a se juntarem se pretenderem se multiplicar, o que prova que homossexualidade não gera nada, não tem fertilidade e apoio divino.<br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;"> Notemos que expressão <i>viu Deus que era bom </i>é a expressão da democracia os três combinaram que a obra era boa. Era a Trindade harmônica tão diferente das trindades dos escritos antigos que se digladiavam e pela dialética de suas disputas que o mundo se sustentava.<br />
</div><ol start="2" style="margin-top: 0cm;" type="1"><li class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O Deus pessoal do paraíso – há uma teoria denominada de deismo que afirma que Deus criou todas as coisas e foi embora deixando o homem por sua própria conta. Todavia a narrativa do Gênesis nos fala de um Deus pessoal que se comunicava com Adão e depois seus descendentes que se comunicava diariamente com o primeiro homem até o momento do seu pecado. Depreende-se do texto que Ele deve ter ensinado ao primeiro homem como se vestir o que devia cobrir. A comunicação de Deus com o homem que ele quando pecou ficou se escondendo numa prova relacional entre Deus e o homem.</li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Humanizando Deus – embora Deus não se tornasse humano a sua relação com o homem assumiu o caráter humano, Deus conversava, trocava idéias com o homem e em alguns fatos se apresentava totalmente humano.</li>
</ol><div class="MsoNormal" style="margin-left: 40.5pt; text-align: justify; text-indent: -22.5pt;">3.1.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span>As enroladas de Abraão – na oração que Abraão faz em favor das cidades de Sodoma e Gomorra, vemos o patriarca tentando “enrolar” a Deus, com a questão do número de pessoas da cidade, e isto ele só fez por ter intimidade com Deus, tratá-lo tão humano que pensou em enganar a Deus que não o repreendeu e até concordou com sua enrolada. Ele via Deus como vemos nosso próximo, só que com o devido respeito que tratamos as autoridades. Abraão procura enganar o rei da cidade onde ele foi negando sua condição de esposo de Sara, porém Deus não o castigou respeitando sua humanidade. (Gen. 18.23-33)<br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 40.5pt; text-align: justify; text-indent: -22.5pt;">3.2.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span>Os anjos usam de prudência no episódio de Sara –(Gen. 17.15-18;18.11-14) – Deus através dos anjos comunicava-se com Abraão, Ló e os que fossem necessários. Quando o anjo do Senhor comunicou a paternidade de Abraão e sua esposa ouviu e ela riu pelo fato de ser ela uma velha e seu esposo um velho, os anjos sabiam do que aconteceu, mas não envergonhou o patriarca, falando da sua velhice como limitação para produzir filhos, pois não é finalidade divina separar casais e si uni-los.<br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 40.5pt; text-align: justify; text-indent: -22.5pt;">3.3.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span>Talvez o episódio mais significante tenha sido a luta de Jacó com Deus (Gen. 32.22-28) – lutar com Deus é um termo que assume proporções heréticas, pois quem se atreveria a lutar com um Deus magnífico como o nosso Deus? Mas Jacó fez. E o que é pior: <i>ele venceu! </i>O rei Ezequias lutou e venceu foi anunciada a sua morte e ele em oração lutou com Deus e venceu: ganhou muito mais tempo de vida. Não precisa ser um super-homem para enfrentar o divino basta ter fé, ainda neste estudo falaremos de outros heróis da fé que lutaram e venceram a Deus e Ele parece gostar dessa derrota, pois sente que entre seus fiéis adoradores existem aqueles que não se comportam como marionetes, que não se conformam com o poder da predestinação divina.<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 40.5pt; text-align: justify; text-indent: -22.5pt;">3.4.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span>Já com Samuel acontece um fato inusitado (I Samuel 16.1-3) – Deus estava impaciente com Samuel por ele não retirado o reinado de Saul e ordena ao profeta que fosse escolher o sucessor dele. Mas Samuel retruca dizendo: se eu for à casa de Jessé e disser que vou escolher o substituto de Saul e ele souber manda-me matar. Deus podia ter dito vá que eu “seguro as pontas” e com meu poder não permitirei que você sofra nada. Mas não. Ele ensina um geitinho a Samuel: você não precisa dizer a verdade, diz apenas que vai fazer um sacrifício ao Senhor e nesse intere escolhe o substituto. Deus prova sua humanidade nesse episódio e nos leva a crer num Deus mais humano do que se pensa longe daquele Deus que se esconde nas alturas e que exige que nossa comunicação se já aos gritos e nas montanhas mais elevadas ou nos templos de alta envergadura.<br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 40.5pt; text-align: justify; text-indent: -22.5pt;">3.5.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span>Finalmente temos o profeta Elias – (I Reis 19.8-15) – Um dos maiores profetas do Velho Testamento, realizou milagres extraordinário segundo a vontade de Deus, mas como todo grande homem ele teve seus momentos de fraqueza. Um deles foi quando Jezabel o ameaçou de morte, ela que já matara tantos outros assustou Elias. Das sensações mais desagradáveis o medo é uma delas, só quem já sentiu sabe o que ela provoca no ser humano. Elias se sentiu arrasado, perdeu toda a vontade de lutar e buscou no sono escondido numa gruta de caverna o refúgio para a sua angústia. Deus respeitou as agruras do seu servo e não o incomodou deixando-o dormir mesmo após acordar viu a comida que o Senhor cuidadosamente preparou para ele, sua angústia era tanta que ele nem perguntou quem preparara aquilo, comeu e novamente dormiu. Deus mostrou-lhe várias visões: <i>o vento, o terremoto, o fogo e finalmente um vento cicio</i> algo calmo onde o profeta sentisse que ali estava Deus, tomou fôlego e reiniciou sua luta, ali estava um novo Elias, esse é o Deus que precisamos crer.<br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><ol start="2" style="margin-top: 0cm;" type="1"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></div>
</ol><br />
Dr. Ednaldo Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/05355754651316576666noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3604787156413913640.post-74584143106074969612009-10-27T08:27:00.000-07:002009-10-27T08:27:07.111-07:00Deus no ateísmo popular<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifGAFxGZffamaf-pTOQTA30f8JTeT1WluT-YAGZoJ-audEIR5nfBjd_L-9x_q9MtlV0bdb2JEEyvB3M7UJFgRp3MDA3T05vwd2z5CpdPSdu2Vk7ZZKdam-P15GQi8zjyBNF21RnUOHJfw2/s1600-h/ateismo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifGAFxGZffamaf-pTOQTA30f8JTeT1WluT-YAGZoJ-audEIR5nfBjd_L-9x_q9MtlV0bdb2JEEyvB3M7UJFgRp3MDA3T05vwd2z5CpdPSdu2Vk7ZZKdam-P15GQi8zjyBNF21RnUOHJfw2/s320/ateismo.jpg" /></a><br />
</div>5 Deus no ateísmo popular<br />
<br />
5.1. projeção romântica – necessário se faz definir os limites da palavra ateísmo, que para muitos é a crença de que Deus não existe, quando o sentido quer dizer sem Deus o que implica dizer que alguém pode crer em Deus, mas viver como se Ele não existisse, é sobre esse imaginário que vamos refletir. É um dos termos mais usados no linguajar comum, todavia mais como uma interjeição do uma expressão substantiva, o termo aparece junto a palavrões, exclamação de ódio ou coisa assim. De Deus se diz tudo menos o que é, e menos ainda, o que Ele representa. O Deus da música então nem se fala... Ele faz parte de quase toda a música de amor, seja esse amor sensual, erótico ou de caráter espúrio. Em alguns ele aparece exaltado, como o símbolo do verdadeiro amor, em outros, uma pura lamentação do que se desejava e não obteve. Às vezes é comparado a um amor que se almeja e que poderia ser objeto de troca para obtenção do que se deseja. Há até extorsão de quem prefere o inferno à presença de Deus longe do amor esperado.<br />
a) O verbete das situações inusitadas – o termo Deus aparece em determinadas situações que ninguém espera apenas como um verbete, como nos acidentes, nas surpresas contingenciais do nosso dia-a-dia, nos momentos súbitos de alegria ou raiva. E quando Deus faz parte do anedotário popular? Certamente é um velhinho, um tanto ingênuo, que se torna objeto de piadas, num total desrespeito ao Criador do Universo. Todavia alguém poderia objetar dizendo que é pura alegoria musical não trazendo em si nenhuma ofensa, mas poderíamos perguntar: Deus pode ser objeto de piada, ainda que sob forma romântica? O próprio termo santidade nos remete a um Deus separado, da nossa vida comum, traze-lo até nós de modo desrespeitoso é pecarmos contra a sua santidade e nos tornarmos vítimas de sua justiça. Não é estranho que muitos cantores e compositores estejam morrendo de câncer e outras enfermidades que antes de matar mantém a vítima num rosário de lágrimas e sofrimento. Pode não ter nada a ver, mas e se tiver?<br />
<b><span style="font-size: small;"><br />
</span></b><br />
<b><span style="font-size: small;">PROXIMO ESTUDO SERÁ: O DEUS QUE SE APRENDE NA BÍBLIA!!! NÃO PERCAM... VALE A PENA LER TODOS, ESPERO QUE GOSTEM E NÃO DEIXEM DE COMENTAR!!!</span></b>Dr. Ednaldo Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/05355754651316576666noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3604787156413913640.post-22077027451841288552009-10-22T10:32:00.000-07:002009-10-22T10:40:16.265-07:00A visão espiritualista / Como os evangélicos vêm a Deus<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgumEb5OJZSHuJjwAYKw20aeU8xEZY3FpsBWEAFn1-3NYXI1GGv7gnqWPt4QHeWjU2quBbeewhgbuqxF-BveXtynORz4SjiAi8td9NhikPr0DAixsaXtCAXTrD6cYV3ndbq8QoiVDEchP7J/s1600-h/alan+kardec.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgumEb5OJZSHuJjwAYKw20aeU8xEZY3FpsBWEAFn1-3NYXI1GGv7gnqWPt4QHeWjU2quBbeewhgbuqxF-BveXtynORz4SjiAi8td9NhikPr0DAixsaXtCAXTrD6cYV3ndbq8QoiVDEchP7J/s200/alan+kardec.jpg" /></a><br />
</div><b><span style="font-size: large;">3. A visão espiritualista</span></b><br />
<br />
Espiritualista ou espíritas como são chamados aqui no Brasil. Os seguidores de Alan Kardeck vêm a Deus, não como pessoa, ou produto da natureza, mas sim como uma força espiritual pura, uma concentração de energia que se inicia e termina nos limites do universo. Seu poder se irradia sobre o universo incluindo a matéria de que se constituem os homens e a matéria que constitui os planetas. Adota a reencarnação dos orientais como um processo de evolução com as contínuas gerações para chegar a uma perfeição caso contrário caem num nihilismo, num vazio até que Deus os chame de novo ao processo evolutivo.<br />
<br />
<meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CFamilia%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><style>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjopZuEFRNDwTcV6mUdVKyOCO5pw8fmoliJCxYxcPYUz_CM1berXyiG0BFxij3h5oI7A1JgxI5MvOGryqBMeb9AIZP_CEBgVGHU_I4cnRIx5hyphenhyphenXUBC1V9P6Us5Zqw9XKfyct5SkVAC-vkcx/s1600-h/adviseu.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjopZuEFRNDwTcV6mUdVKyOCO5pw8fmoliJCxYxcPYUz_CM1berXyiG0BFxij3h5oI7A1JgxI5MvOGryqBMeb9AIZP_CEBgVGHU_I4cnRIx5hyphenhyphenXUBC1V9P6Us5Zqw9XKfyct5SkVAC-vkcx/s320/adviseu.jpg" /></a><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 106.35pt;"><b><span style="font-size: large;">4. Como os evangélicos vêm a Deus</span></b><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A igreja evangélica numa síntese globalizada se divide em dois grupos: as igrejas tradicionais e às carismáticas. As tradicionais se compõem de igrejas de mais de dois séculos, ou seja, vieram da reforma protestante e um pouco depois dela e que são: luterana, anglicana, batista, metodista, presbiteriana e já no século XIX, os adventistas e mórmons. As carismáticas são mais novas, se autodenominam de renovadas e do movimento de avivamento surgido no século XIX. Elas diferem não apenas em doutrina e prática como também em visão de Deus.<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> A tradicional vem um Deus longínquo que se assenta no seu trono e de lá assiste seu povo e desassiste os que não são seu povo. Nas orações eles o invocam com palavras majestosas, termos da alta linguagem do seu idioma como quem trata alguém investido na mais alta magistratura e o que é mais importante, eles pedem, mas se conformam com qualquer resposta que Deus der. Não insistem e deixam “ao Deus dará”, eles oram como Jesus no getsêmani: <i>faça-se a tua e não a minha vontade</i> o que para os carismáticos é falta de fé e certa frieza no tratamento com o divino, contrariando o ensino de Cristo que ensina a orar sem cessar e a pedir sempre, incomodar mesmo até Deus conceder o desejo do fiel. O que caracteriza as tradicionais é o racionalismo de prática oposta ao emocionalismo dos carismáticos.<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> As carismáticas cuja origem se deu com a Assembléia de Deus, filha da Igreja de Deus dos Estados Unidos que por seu turno é filha dos batistas, isso explica alguns resquícios da doutrina batista no seio pentecostal, principalmente o batismo de adultos e a imersão como forma de batismo. Eles vêm a Deus como um Deus pessoal, mas a serviço do homem, obrigado a atender aos pedidos para provar que ele é um <b>Deus do impossível</b>, que se rendem as profecias dos crentes de nossos dias. Numa demonstração de extravasamento das emoções eles falam com Deus aos gritos, e todos ao mesmo tempo. Os corinhos nada mais são do que ilações do pensamento exagerado do crente: expressões como <b>detonar o inferno, amarrar Satanás </b>(como se isso fosse possível), acabar com o pecado, são usados nestes corinhos criando certo sentimento de empáfia vitoriosa, antes de acontecer. Outro fato digno de nota é o animismo de atitudes: braços para o alto, posições do corpo, coreografias nas músicas. Tentam trazer de volta certas práticas judaicas do V. Testamento.<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Alguns misturam as pessoas da Trindade, ora-se a Cristo ao invés de Deus e termina-se com <b>em nome de Cristo. </b>Com isso Cristo como pessoa humana e divina é confundida com Deus apenas espírito pessoal. A visão de Deus termina ficando a disposição de cada crente. A oração silenciosa fica a cargo de cada crente já que à pública é um privilegio de quem dirige o encontro ou alguém considerado de grande importância. Não há uma democracia nestas reuniões de oração. Cabendo aos não solicitados orar junto com o que faz a oração pública em voz tão alta que Deus possa escutá-lo também, como se Deus precisasse disso... Para Deus tanto vale a oração pública como a feita apenas no coração, também não importando a posição do corpo, ou o lugar em que se está orando o que importa é o espírito do suplicante.<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p> É interessante observar que as profecias praticamente desapareceram no Velho Testamento, termo que mui raramente se vê no Novo, atualmente nas igrejas carismáticas é o termo mais usado, eu profetizo isto, profetizo aquilo e Paulo nos diz que havendo profecias cessarão, mas os crentes estão ignorando essas advertências paulinas.<br />
</div><br />
Próximo estudo DEUS NO ATEISMO POPULAR....<b><span style="font-size: x-large;"> não percam!!!!</span></b><br />
Dr. Ednaldo Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/05355754651316576666noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3604787156413913640.post-56107422168858899632009-10-19T11:17:00.001-07:002009-10-19T11:19:23.609-07:00A visão dos Orientais<meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CFamilia%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><style>
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<div class="MsoNormal" style="margin-left: 124.35pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">2.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span>A visão dos orientais.<br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Diferente dos ocidentais os orientais tem um tipo de religiosismo que se espraia 24 horas por dia. Atingindo todos os povos geologicamente falando inclusive dos judeus, todavia diferente dos israelitas que adoram um Deus único, pessoal, eles criam em deuses produto dos fenômenos da natureza como o sol, a chuva, a agricultura, os rios, os animais e os que transcendem nossa vida como a alma, a ressurreição, a morte. Nem mesmo os gregos, um povo tão iluminado pela filosofia, escapou a essa concepção naturalista da religião. Outra coisa que além da natureza focou a adoração dos orientais foram os profetas ou iluminados como costumam chamar. De Buda a Confúcio todos foram adorados como anjos do Senhor. O próprio Maomé é visto como um Cristo numa segunda revelação. Por serem naturalistas cedem lugar ao animismo religioso atribuindo aos animais ou lugares o status de sagrado. É o profeta que vai criar as projeções para a religião dos seus fiéis. Por exemplo, o deus dos islamitas segundo Maomé está sempre de espada na mão praticando um tipo de justiça estranho aos demais povos. Ele dá bônus aos que sacrificam a vida em prol da religião, daí os suicídios, os homens bombas, em alguns casos crianças que são sacrificadas em prol do islamismo. Os sacrifícios humanos são comuns não apenas aos islamitas bem como a outras religiões. O Deus de Buda é o contrário, é um deus desligado do próprio destino humano, dado que seu profeta dizia que ele e as demais pessoas quando morrem transforma-se em pó e nada mais do que pó. Em suma, o homem é nada e deve fugir do sofrimento escondendo-se atrás da meditação transcendental. Poderíamos nos deter na consideração dos profetas destas religiões, mas nosso propósito não é esse e sim falarmos das projeções que eles têm de Deus.<br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc3Yp9QwdHFOcAobcLoYY1Bm4dOC3SlV2W71dISz-Z0ZNh1fnFsuYmGrMla8C4tyYegslbqbGq4bm6fUxMaJ24Uzn2Eel8VlHJoNBWOZEmOB4C5R6974U45GWl4CricAeCgI64Awy77M7K/s1600-h/oriental.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc3Yp9QwdHFOcAobcLoYY1Bm4dOC3SlV2W71dISz-Z0ZNh1fnFsuYmGrMla8C4tyYegslbqbGq4bm6fUxMaJ24Uzn2Eel8VlHJoNBWOZEmOB4C5R6974U45GWl4CricAeCgI64Awy77M7K/s320/oriental.jpg" /></a><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">É incrível que tendo tanto deuses eles não tenham uma projeção definida de Deus. Deus é demiurgo etéreo, sem personalidade definida, sem objetivos explícitos que contempla a natureza através dos fenômenos, interagindo através destes fenômenos como o vento, as tempestades, e quando em fúria faz surgir os furacões, os tornados, os terremotos para punir de alguma maneira as desobediências dos homens. Metapsicose ou reencarnação faz parte do conjunto de crenças dos povos orientais, ou seja, o homem faz parte na sua existência de várias gerações, em algumas há a idéia de que muitos voltam em forma de animais irracionais, essa transformação é feita de acordo com os merecimentos, uma pomba, é um prêmio, enquanto uma serpente uma forma de castigo para quem viveu impiamente. O Deus destas religiões tem um lado bom e outro extremamente mal ou vingativo em nada se assemelhando ao Deus da Bíblia. Os deuses gregos não passam de personificações das virtudes e vícios dos homens, o próprio Júpiter o maior dos deuses é um deus formidável, que não tem forma, podendo se metamorfosear em qualquer coisa desde que atinja seus objetivos imediatos que em sua maioria visava à conquista das mulheres. Para os gregos ele era um deus pessoal que os mortais fugiam receando seus raios letais. Embora não podendo classificá-los como orientais os germânicos e os celtas se assemelhavam aos gregos na adoração e visão dos seus deuses, sendo Thor em muito parecido com Júpiter. É natural que hoje os alemães não estão mais enquadrados nessa consideração, estando entre católicos e protestantes.<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p>Próximo topico será na visão dos Espiritualistas... <b><span style="font-size: large;">não percam!!! </span></b><br />
</o:p><br />
</div><br />
Dr. Ednaldo Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/05355754651316576666noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3604787156413913640.post-40929550723240589702009-10-19T09:43:00.000-07:002009-10-19T09:44:39.487-07:00A visão dos católicos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJMJ6lMzI1SQ9WA6FWk6yP58d7TXuydDnnDjdqW-810e9-ofmIO1-pTlkB-y7DgE_uOxm8_f8NR5TFdgrgpFjMUfJ8JPRB-5jSAvAfVrxtlPr4mIPnTt5y136OZadvtVLDVzXtePfbesrZ/s1600-h/basilica_sao_pedro.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJMJ6lMzI1SQ9WA6FWk6yP58d7TXuydDnnDjdqW-810e9-ofmIO1-pTlkB-y7DgE_uOxm8_f8NR5TFdgrgpFjMUfJ8JPRB-5jSAvAfVrxtlPr4mIPnTt5y136OZadvtVLDVzXtePfbesrZ/s320/basilica_sao_pedro.jpg" /></a><br />
</div>1 – A visão dos católicos<br />
<br />
A Igreja Católica tem um histórico de mais de um milênio, tentar descrever o que os católicos já projetaram como visão de Deus levar-nos-ia a um estudo que não caberia neste trabalhinho despretensioso a que nos propomos, portanto pretendemos falar das projeções modernas e algumas contemporâneas que pesquisamos.<br />
Como não podia deixar de ser, pelo seu existencial histórico, Deus foi intelectualizado na doutrina católica fixando-se em extremos conceituais, ora de um Deus que se coloca num extremo de distância do homem, assentado num trono celestial, apenas visitado por anjos e querubins e deles recebe as notícias da plebe rude humana para dali estabelecer suas determinações sob forma de bênçãos ou castigos. Essa visão reduzida facilita a vida do católico que pensa poder se esconder com suas falcatruas e respingos de imoralidade da presença do Senhor. Ora através da confissão o fiel obtém perdão para os seus pecados e não precisa encarar seu senhor tão de frente.<br />
<br />
Esse pensamento joga Deus para uma distância enorme do fiel católico, que embora o tenha na mais alta altura, todavia descarta sua pessoalidade, sua ingerência na vida daquele que crê. Nessa altura Deus é só um retrato distante do povo, alguém em quem se acredita, mas que acha difícil ser o alvo das bênçãos dele.<br />
Do outro lado, há os extremos do animismo, sistema filosófico que atribua características espirituais à matéria. As imagens de Deus e dos santos, sem falar da própria cruz de Cristo que adorna o pescoço de muitos fiéis, para os católicos tem um poder espiritual semelhante ao próprio Senhor em Pessoa. Isso é trazer Deus numa dimensão muito curta colada na própria pele do fiel, o que o conforta e lhe dá uma sensação de posse. Não é à toa que essas imagens recebem todo tipo de honraria e carícias dos seus donos, acreditando eles que esses afagos à própria divindade lhes traga alguma recompensa. Igualmente, essas imagens recebem tratamento diverso de acordo com as circunstâncias. Por exemplo, coloca-se Sto Antonio de cabeça para baixo, numa espécie de castigo para obrigá-lo a produzir casamento. Há castigo para um tal de S. Longinho que tem suas vestes amarradas para descobrir coisas perdidas, deste modo há vários sacrifícios para atendimento de preces. Outra forma de animismo está no cumprimento de promessas onde se supõe que a imagem vá ser recompensada com objetos materiais, como a réplica de gesso das partes do corpo ou longas viagens a rios, montanhas, praias acompanhadas de uma procissão de fiéis. É interessante a multiplicação das “virgens” Maria ao sabor dos visionários que a viram neste ou naquele lugar, dando origem as diversas Nossas Senhoras deste ou daquele lugar. Causa espécie o fato de não haver nenhuma imagem de Deus que é substituída pela de Cristo que embora não expresse nem de longe o Cristo de Israel ( em alguns casos bastante efeminado) todavia é bem aceito pela comunidade católica que a adora como de fosse o próprio Deus em Pessoa.<br />
Embora a Igreja Católica não apóie essa adoração, também não condena o que permite a continuidade da tal prática. São os casos de S. Jorge e do padre Cícero, o primeiro por ser apenas uma lenda (onde já se viu dragão na terra...) e o segundo pelo fato de sua vida ter diversas controvérsias de comportamento.<br />
Talvez esse fato se ligue a estrutura organizacional da igreja que coloca as paróquias muitas vezes como responsável pelo seu sustento, o pároco fica com receio de combater essas heresias e passa a fingir que aceita ou faz mera omissão de crítica prolongando essa adoração que se mal não traz bem até que faz haja vista o lucro financeiro. Fato digno de nota é à da imagem de N.S. Aparecida, cuja origem se deu num achado de pescadores de sua imagem na beira de um rio. Por ser negra a imagem teria que ser um milagre cuja motivação não se sabe ou algo perdido do umbanda ou outro credo africano e que a igreja usa nos seus cultos e que no Brasil e tida como padroeira do país.<br />
<br />
e continua.... a seguir será na visão dos orientais!!!Dr. Ednaldo Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/05355754651316576666noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3604787156413913640.post-10105111237780606982009-10-16T06:42:00.000-07:002009-10-16T07:21:35.893-07:00INTRODUÇÃO<meta content="text/html; charset=utf-8" equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CFamilia%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><o:smarttagtype name="PersonName" namespaceuri="urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags"></o:smarttagtype><style>
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</style>I - Deus, a projeção do mundo.<br />
<div></div><br />
Nos meados do século XIX, um filósofo alemão Ludwig Andréas Feuerback, (28/07/1804) ex-discípulo de Sören Kierkegaard, o pai do existencialismo, desenvolveu sua filosofia ateísta, contrariando as orientações do seu mestre. Partindo inicialmente de Deus, para aprofundar-se nas idéias emocionais e finalmente cair num racionalismo grosseiro e ateu. Segundo ele, na sua obra Essence of Christianity, o homem que sempre afirmou que Deus criou o mundo estava enganado, dado que Deus não passa de uma criação do próprio homem que o projeta nas suas necessidades e busca de segurança. Assim, o homem tem uma visão de Deus segundo as circunstâncias de sua vida, para uns ele é alguém de mãos estendidas esmolando ofertas de pessoas e igrejas, para outros é um Deus de costas para o mundo que não está nem aí para o homem que ele criou que é a visão budista, e ainda aqueles que o vêm de espada na mão pronta a decepar o pescoço do infiel que não arrisca sua vida por Ele, é a visão maometista. <br />
<div style="text-align: left;"></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 59.85pt; text-align: left;"><o:p> </o:p><br />
</div><div style="text-align: left;"></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 59.85pt; text-align: left;"><o:p> </o:p><br />
</div><div style="text-align: left;"></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 59.85pt; text-align: left;"><o:p> </o:p><br />
</div><div style="text-align: left;"></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 59.85pt; text-align: left;"><o:p> </o:p><br />
</div><div style="text-align: left;"></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 59.85pt; text-align: left;"><o:p> </o:p><br />
</div><div style="text-align: left;"></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 59.85pt; text-align: left;"><o:p> </o:p><br />
</div><div style="text-align: left;"></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 59.85pt; text-align: left;"><o:p> </o:p><br />
</div><div style="text-align: left;"></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 59.85pt; text-align: left;"><o:p> </o:p><br />
</div><div style="text-align: left;"></div>Enfim, cada um tem uma visão de Deus não importa que sejam de uma mesma igreja ou denominação. Karl Marx seguiu o pensamento de Feuerback só que passou o imaginário individual para o coletivo.<br />
<div style="text-align: left;"></div>A projeção de cada um é influenciada pela sua vivência social. Nós somos levados a ver Deus segundo os estereótipos que a sociedade nos impõe. Essa teoria o levou a valorizar o social acima do individuo, a subjetividade cedeu lugar a objetividade do grupo que vai orientar o sociologismo utópico de que tanto se fala <st1:personname productid="em Marx. Embora" st="on">em Marx. Embora</st1:personname> substancialmente acreditemos no erro de Feuerback (Deus não é uma criação do homem) somos, todavia obrigados a acreditar que essencialmente ele estava com a razão, o homem projeta Deus de diversas maneiras.<br />
<div style="text-align: left;"></div>Essa visão projetada de Deus tem sido o laboratório das diversas ciências afins, a psicologia acredita que as figuras do professor, do líder religioso, no caso o pastor e o padre e até mesmo a figura paterna pode ser confundida com Deus, projeções, naturalmente inconscientes, mas que se traduzem em receptáculos de amor, ódio e qualquer outro sentimento hostil ou de vingança. Ela chega mesmo a justificar o ateísmo de muito jovens na relação complicada do pai com o filho, do diretor da escola com a criança. Não são menores a problemática na teologia que vê Deus na dialética com o diabo, os teólogos imaginam a figura e os atos de Satanás e no processo dialético imaginam um Deus que se opõe ao maligno. A figura do “velhinho” tão comum em Deus encontra assento no imaginário infantil que se extrapola na vida adulta e adquire foros de realidade. O Deus do romantismo cantado em versos e prosas, sofrendo com as heresias de seus compositores ou exaltado como o demiurgo do bem e do mal são os produtos da arte, dos que o imaginam ou com a figura do amor ou com a dor em extremada dose, dos que se lamentam ou que exigem a reparação do mal que estão sofrendo, tudo aponta para Deus que não tem resposta já que não tem presença na imaginação dos artistas ou compositores. Essas projeções não refletem nem longe o caráter e a personalidade do Divino, descaracterizando expressões como: “Deus lhe pague” “se Deus quiser” “meu Deus!!!” <br />
<br />
to be continued.... <br />
Dr. Ednaldo Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/05355754651316576666noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3604787156413913640.post-78701214187038550982009-10-14T08:51:00.000-07:002009-10-16T07:19:44.111-07:00Estudo sobre A Fenomenologia de Deus<meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Originator"></meta><style>
<!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} /* List Definitions */ @list l0 {mso-list-id:359431307; mso-list-type:hybrid; mso-list-template-ids:12593082 -809847972 68550681 68550683 68550671 68550681 68550683 68550671 68550681 68550683;} @list l0:level1 {mso-level-tab-stop:124.35pt; mso-level-number-position:left; margin-left:124.35pt; text-indent:-18.0pt;} @list l0:level2 {mso-level-legal-format:yes; mso-level-text:"%1\.%2\."; mso-level-tab-stop:127.35pt; mso-level-number-position:left; margin-left:127.35pt; text-indent:-21.0pt;} @list l0:level3 {mso-level-legal-format:yes; mso-level-text:"%1\.%2\.%3\."; mso-level-tab-stop:142.35pt; mso-level-number-position:left; margin-left:142.35pt; text-indent:-36.0pt;} @list l0:level4 {mso-level-legal-format:yes; mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\."; mso-level-tab-stop:142.35pt; mso-level-number-position:left; margin-left:142.35pt; text-indent:-36.0pt;} @list l0:level5 {mso-level-legal-format:yes; mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\."; mso-level-tab-stop:160.35pt; mso-level-number-position:left; margin-left:160.35pt; text-indent:-54.0pt;} @list l0:level6 {mso-level-legal-format:yes; mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6\."; mso-level-tab-stop:160.35pt; mso-level-number-position:left; margin-left:160.35pt; text-indent:-54.0pt;} @list l0:level7 {mso-level-legal-format:yes; mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6\.%7\."; mso-level-tab-stop:178.35pt; mso-level-number-position:left; margin-left:178.35pt; text-indent:-72.0pt;} @list l0:level8 {mso-level-legal-format:yes; mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6\.%7\.%8\."; mso-level-tab-stop:178.35pt; mso-level-number-position:left; margin-left:178.35pt; text-indent:-72.0pt;} @list l0:level9 {mso-level-legal-format:yes; mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6\.%7\.%8\.%9\."; mso-level-tab-stop:196.35pt; mso-level-number-position:left; margin-left:196.35pt; text-indent:-90.0pt;} @list l1 {mso-list-id:975914565; mso-list-type:hybrid; mso-list-template-ids:-2031320334 1061302878 68550681 68550683 68550671 68550681 68550683 68550671 68550681 68550683;} @list l1:level1 {mso-level-tab-stop:124.8pt; mso-level-number-position:left; margin-left:124.8pt; text-indent:-18.0pt;} @list l2 {mso-list-id:1911694385; mso-list-type:hybrid; mso-list-template-ids:-131692148 -824263588 68550681 68550683 68550671 68550681 68550683 68550671 68550681 68550683;} @list l2:level1 {mso-level-tab-stop:124.8pt; mso-level-number-position:left; margin-left:124.8pt; text-indent:-18.0pt;} @list l2:level2 {mso-level-legal-format:yes; mso-level-text:"%1\.%2\."; mso-level-tab-stop:127.8pt; mso-level-number-position:left; margin-left:127.8pt; text-indent:-21.0pt;} @list l2:level3 {mso-level-legal-format:yes; mso-level-text:"%1\.%2\.%3\."; mso-level-tab-stop:142.8pt; mso-level-number-position:left; margin-left:142.8pt; text-indent:-36.0pt;} @list l2:level4 {mso-level-legal-format:yes; mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\."; mso-level-tab-stop:142.8pt; mso-level-number-position:left; margin-left:142.8pt; text-indent:-36.0pt;} @list l2:level5 {mso-level-legal-format:yes; mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\."; mso-level-tab-stop:160.8pt; mso-level-number-position:left; margin-left:160.8pt; text-indent:-54.0pt;} @list l2:level6 {mso-level-legal-format:yes; mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6\."; mso-level-tab-stop:160.8pt; mso-level-number-position:left; margin-left:160.8pt; text-indent:-54.0pt;} @list l2:level7 {mso-level-legal-format:yes; mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6\.%7\."; mso-level-tab-stop:178.8pt; mso-level-number-position:left; margin-left:178.8pt; text-indent:-72.0pt;} @list l2:level8 {mso-level-legal-format:yes; mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6\.%7\.%8\."; mso-level-tab-stop:178.8pt; mso-level-number-position:left; margin-left:178.8pt; text-indent:-72.0pt;} @list l2:level9 {mso-level-legal-format:yes; mso-level-text:"%1\.%2\.%3\.%4\.%5\.%6\.%7\.%8\.%9\."; mso-level-tab-stop:196.8pt; mso-level-number-position:left; margin-left:196.8pt; text-indent:-90.0pt;} ol {margin-bottom:0cm;} ul {margin-bottom:0cm;} -->
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<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt;"><span style="font-family: Verdana;">A fenomenologia de Deus</span> <br />
<span style="font-family: Verdana;">Justificando o título</span><o:p></o:p><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><u1:p></u1:p><span style="font-family: Verdana;"> <meta content="text/html; charset=utf-8" equiv="Content-Type"></meta> A fenomenologia é um método alemão de pesquisa que busca descobrir a substância das coisas independente das essências ou circunstâncias que essa coisa possa vir acompanhada.</span> <br />
<span style="font-family: Verdana;">Embora segundo Kant essa substância ou noúmeno seja praticamente impossível de ser conhecida, a busca por ela deve ser perseguida e para isto a fenomenologia fornece as ferramentas que permitirão a essa pesquisa uma aproximação bem próxima do real. Naturalmente essa pesquisa fenomenológica deve ser acompanhada de rígida avaliação, afastando todo tipo de valor pessoal, social, ético que possa prejudicar o pesquisador. Do ponto de vista científico a fenomenologia é aceita sem a menor restrição, todavia nas ciências humanas os empecilhos são das mais variadas ordens. Sociólogos, assistentes sociais, historiadores se sentem impedidos de prosseguirem na caminhada fenomenológica face aos valores que teriam que desprezar. E que dizer dos teólogos? Por medo de arriscar a fé, de ser apontado como herege, os teólogos atuais dificilmente enveredam pelo caminho fenomenológico preferindo ficar no conhecimento de sombras (ver Platão), aceitando teorias defasadas, a se arriscar a ser “queimado” diante das tradições religiosas, e covardemente se acomoda ao que todos pensam ainda que ele saiba que está errado.</span> <br />
<span style="font-family: Verdana;">Nossa proposta é fazer uma fenomenologia de Deus, separando-o do jargão e axiomas denominacionais, e a semelhança dos que querem curar uma doença e colocam o vírus dentro de uma redoma para estudá-lo mais cuidadosamente, queremos tirar Deus deste complexo mundo de temas e títulos que nada dizem de sua natureza, de sua expansão que a lógica lhe dá e redomá-lo a uma compreensão do que realmente ele é. Alguém poderia objetar dizendo que estamos com os gnósticos que pretendiam descobrir quem é Deus filosoficamente. Nossa pretensão é mais modesta, não queremos saber quem Ele é e sim o que Ele significa para nós através do tratamento que lhe damos. Volto a dizer: não o que Ele é e sim como o vemos, que projeção tem de sua imagem.</span><br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: verdana; margin-left: 76.95pt; text-indent: -31.35pt;"><o:p> </o:p><br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: verdana; margin-left: 76.95pt; text-indent: -31.35pt;"><br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: verdana; margin-left: 76.95pt; text-indent: -31.35pt;"><o:p> </o:p><br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: lucida grande; margin-left: 124.35pt; text-indent: -18pt;"><br />
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</div><div class="MsoNormal" style="font-family: lucida grande; margin-left: 127.8pt; text-indent: -21pt;"><br />
<br />
</div><span style="font-family: lucida grande;"> O restante estará no desenvolvimento do tema.</span> <br />
<div class="MsoNormal"><o:p> </o:p><br />
</div>Dr. Ednaldo Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/05355754651316576666noreply@blogger.com3