quarta-feira, 10 de março de 2010

O DESTINO DA HUMANIDADE

Introdução

O presente estudo visa expor de modo claro, sucinto e didático o plano de Deus para com a sua criação, que envolve também a criação do próprio universo. Através da Bíblia vamos acompanhar toda a trajetória divina na busca de realizar seu plano de construção da humanidade desde as suas origens até o final (sit) dos tempos. Para isso vamos acompanhar capítulo após capitulo o desenvolver existencial do plano divino.

I - A doutrina da economia divina – Gênesis 1.1-10

No início “criou Deus os céus e a terra” esta expressão narra tudo o que Deus imaginou para o universo, foi uma espécie de lead jornalístico, onde tudo se diz com uma frase só. Começa aí a economia divina, Ele não gastou um livro de palavras para demonstrar seu plano de criação. Fez a natureza, não por completo e deixou-a se completar aos poucos. A terra no início era líquida, como Saturno ou outros planetas do sistema solar. Aos poucos ela foi se solidificando, as árvores foram crescendo e dando seus frutos. É dito que o Espírito Santo a semelhança de uma ave quando choca, vai dando calor e organizando os ovos para propiciar um nascimento correto. Observa-se que Deus vai ordenando que a criação por si só se desenvolva e vai conferindo os resultados e dá sua nota final: “é bom”.

A criação homem

Após o termino da criação da natureza Ele, no capítulo 2 arruma um local para o homem viver, de modo que nada faltasse. E finalmente Ele cria o homem...! Ora todos os animais foram criados aos pares, mas com o homem foi diferente, criou um só completo, o que em filosofia se entende que ele criou o homem com a personalidade completa. Era hermafrodita, ou seja, ele poderia se multiplicar sozinho. Porém Deus resolveu dividi-lo em dois, tirou a parte fêmea dele e produziu a mulher. Mas ao fazer isto ele não recompôs a personalidade deixou-o divididos com meia personalidade para obrigar o homem a se unir a sua fêmea para: primeiro, voltar a ser uma personalidade completa; e segundo, para levá-los a se reproduzirem. Daí o homem foi chamado de ish e a mulher de ishar que quer dizer a do homem.

A economia demonstrada na prática – Gênesis 3.15: Romanos 5.12.

Ao pecar o homem ficou sabendo que seu pecado se estenderia ao restante da humanidade com conseqüência até na natureza. Porém acenou com a salvação através de apenas um sacrifício. O apóstolo Paulo mostra de modo simples, mas cabal, a obra de Cristo como redentora do pecado do primeiro homem. Romanos 5-8.

Velho Testamento, o memorial da economia.

Com Abraão Deus cumpriu sua promessa de transformá-lo em uma nação, mesmo na velhice do patriarca e na esterilidade de sua mulher, fez sem milagres, sem pompas nem circunstâncias. O termo milagre é visto na teologia como uma providência extraordinária, algo que só se realiza raramente e não de modo vulgar senão não seria extraordinária. Quando o povo quis enganar a Deus construindo uma torre que fosse tão alta que se Deus quisesse mandar um novo dilúvio, haja vista que eles não paravam de pecar, as águas não alcançariam a torre. Deus poderia mandar raios para destruir a torre, mas como não fazia parte da sua economia Ele simplesmente espalhou “línguas estranhas” entre o povo que falava uma só língua o que se tornou sinal de castigo aquelas línguas que separou os povos. Somente em Pentecostes é que Deus mandou línguas compreensíveis para as 13 nações que ali se congregavam, ali sim foi sinal de bênçãos. O próprio Abraão sentiu a economia divina ao convencer o Senhor a não destruir as duas cidades repletas de homossexuais se existisse um pequeno grupo que não praticasse aquele tipo de luxúria, infelizmente isso não aconteceu obrigando Deus a tomar medidas extraordinárias como destruir as duas cidades. Samuel sentiu bem de perto a economia divina a escolha de David para o reinado. Quando Deus ordenou que ele fosse à casa de Jessé escolher o rei, o profeta se queixou se as pessoas descobrissem seu intento ele poderia ser morto como traidor (I Samuel. 16.) Ora, o Senhor podia enviar seus anjos para proteger o profeta, mas Ele simplesmente ensinou um estratagema a Samuel. Ele levaria um animal e diria que iria fazer um sacrifício ao Senhor na casa de Jessé e ali aproveitaria a oportunidade para escolher o sucessor de Saul.


CONTINUA...

FIQUE ATENTO TEM CONTINUAÇÃO... VOCES VÃO GOSTAR MUITO...

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Um comentário:

  1. Gosto muito do que você escreve. Você explica de uma maneira bem didática. Continue nos presenteando com seus lindos textos. Parabéns !

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